PF faz operação contra tráfico de drogas em Campinas e Boituva

Organização criminosa investigada chegava a movimentar entre duzentos quilos e uma tonelada de entorpecentes

Da Redação

Mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos
Divulgação

A Polícia Federal, em ação integrada com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Sorocaba e com os Batalhões de Operações Especiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo (1º, 10º e 14º BAEPs), cumprem nesta quinta-feira (27/07) nove mandados de prisão preventiva e onze mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal de Boituva contra integrantes de organização criminosa voltada ao tráfico de drogas em Boituva e Campinas. 

Segundo a Polícia Federal, foram, até o momento, seis presos preventivos, dos quais três também foram presos em flagrante por tráfico ; foram apreendidos 18 celulares, 2 computadores, três veículos, 497 papelotes de cocaína embalados para comercialização; 30 tabletes de cocaína (aproximadamente 30 Kg); porções de maconha (aproximadamente 700 g ) e diversos documentos. Há três pessoas foragidas, por enquanto.

Segundo a Polícia Federal, a célula da organização criminosa investigada chegava a movimentar entre 200 quilos e uma tonelada de entorpecentes, mensalmente, para as cidades de Sorocaba, Boituva e Campinas. Dos mandados de busca e apreensão, sete estão sendo cumpridos em Campinas e quatro em Boituva.

A investigação teve início após a prisão em flagrante delito de três pessoas, em setembro de 2022, quando estavam na posse de, aproximadamente, 190 quilos de cocaína e 40 quilos de maconha, em um sítio localizado na cidade de Boituva.

Segundo apurado durante as investigações, alguns dos envolvidos fazem parte da facção criminosa que atua no Estado de São Paulo e já vinham praticando os crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas há alguns anos, com a venda e distribuição de entorpecentes em regiões do interior do Estado.

O nome da operação é Broca e faz alusão a um dos termos que eram utilizados pelos investigados, em conversas, para se referir ao entorpecente. A investigação continuará para apuração de eventuais outros envolvidos.

Se condenados pelos crimes cometidos, os investigados se sujeitarão à penas máximas que, somadas, podem ultrapassar trinta anos de reclusão.

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