A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (12), a segunda fase da Operação Lotter, com objetivo de investigar uma organização criminosa especializada no desvio de recursos do auxílio emergencial. Três mandados de busca e apreensão, expedidos pela 9ª Vara Federal de Campinas, foram cumpridos. Dois na cidade de Paulínia (SP) e um na cidade de Tatuí (SP).
De acordo com a PF, a organização criminosa usava programas de computadores para invadir a conta de beneficiários e realizava a transferência do dinheiro para contas pessoais.
Na casa dos investigados, foram apreendidos celulares, computadores e documentos.
Os envolvidos poderão responder pelos crimes de furto mediante fraude, estelionato, falsidade ideológica e formação de organização criminosa. As penas somadas podem chegar a quase 30 anos de prisão.
A primeira fase da operação foi deflagrada em 2021, quando foram cumpridos 8 mandados de busca e apreensão: 6 em Paulínia e 2 em Sumaré/SP). Também foi cumprido um mandado de prisão temporária, em Paulínia).
A partir da análise do material apreendido na primeira fase, foi possível reunir indícios de que os novos e atuais investigados nessa segunda fase também teriam participado do esquema criminoso.
O nome da operação faz relação ao modo eletrônico utilizado pelos criminosos para fraudar as contas, já que Lotter se refere a usuários que se utilizam da internet para enganar pessoas.