Permanece foragido homem que matou ex-namorada asfixiada com cadarço em Campinas

Polícia Civil suspeita que ele esteja foragido em outro estado

Noílson Cena Coêlho, conhecido como “Índio”, procurado por feminicidio
Reprodução/Polícia Civil

O homem que matou a ex-namorada asfixiada com um cadarço em outubro do ano passado, em Campinas (SP), teve a prisão preventiva decretada, mas permanece foragido. A Polícia Civil divulgou nesta terça-feira (28/2) que a investigação foi concluída e ele foi indiciado por feminicídio. A suspeita é que ele tenha fugido para outro estado do país. 

A Polícia Civil afirma que há indicações de que o suspeito, identificado como Noílson Cena Coêlho, esteve escondido no interior do estado da Bahia, próximo ao município de Paratinga, sua cidade natal, na casa de familiares. As autoridades da BA tentaram retirá-lo, porém, ele conseguiu fugir novamente.

Crime

Marli Barbosa Pinheiro tinha apenas 46 anos quando foi assassinada

Noílson Cena Coêlho, conhecido como “Índio”, aparece em câmeras de monitoramento tentando uma discussão com a vítima, Marli Barbosa Pinheiro, de 46 anos, em frente a casa dela no dia do crime. Ela estava saindo para trabalhar às 4h50, na manhã do dia 8 de outubro de 2022. 

Segundo a Polícia Civil, as investigações apontam que após cerca de dez minutos de discussão, Noílson convenceu Marli a subir em sua moto. Ela a levou até um terreno situado nas imediações da Avenida Giuseppe Caggiano, no Jardim Ipaussurama, onde ela foi asfixiada e morta, com o cadarço do próprio tênis.

Depois do crime, Noílson abandonou as roupas e outros objetos utilizados na data, e deixou a cidade de Campinas, ainda de acordo com a polícia. Antes de se fugir, a investigação aponta que ele admitiu à pessoas conhecidas que “fez besteira” e matou a ex-namorada

Familiares da vítima também relataram que Marli vinha sendo perseguida por Noílson dias antes de sua morte, demonstrando que a inconformidade de “Índio” com o término do relacionamento serviu como motivação para a prática do crime.

*Sob supervisão de Rose Guglielminetti

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