No próximo sábado (28/05), às 18 horas, na Vila Santa Rita, em Sorocaba, a Associação Social Comunidade de Amor (Asca) organizará um desfile de moda para apresentar as peças produzidas pelas alunas do curso de corte e costura e modelista.
Com o patrocínio da Fundação Toyota do Brasil, as 35 formandas do curso e suas famílias terão a oportunidade de ver seus vestidos, saias, blusas e outras peças de vestuário, confeccionados durante as aulas, sendo exibidos na passarela pelas próprias alunas e seus familiares.
O projeto é voltado para mulheres de todas as idades, moradoras de comunidades vulneráveis de Sorocaba e que preferencialmente não estejam inseridas no mercado formal de trabalho. Ao qualificá-las, a iniciativa possibilita que elas busquem a tão sonhada colocação, desenvolvam negócios próprios e contribuam para a geração e ampliação da renda familiar sem precisar sair de casa.
Roberta Karoline tem 32 anos e é uma das formandas do curso de modelagem. De acordo com ela, antes de se tornar uma das alunas do projeto, estava com terríveis crises de depressão, passando um um momento muito difícil e se sentia no ‘fundo do poço’. “Me inscrevi no curso porque preciso trabalhar em casa, tenho um filho especial que precisa do meu cuidado. Graças a Deus fui selecionada e finalizando o curso me sinto bem melhor, consigo ter esperança. Estou aprendendo muito e já estou ensinando outras pessoas também. Sou muito grata à Asca e aos patrocinadores! Me sinto feliz e esperançosa que as coisas vão melhorar", contou.
"Nossa preocupação sempre foi ajudar as pessoas. Os cursos são muito importantes e completos, pois além de preparar os alunos para o mercado de trabalho, têm o olhar voltado em prepará-los também para a vida. Devido a pandemia, tivemos muitos casos de alunos com depressão, ansiedade, com problemas econômicos e familiares. Nas aulas, a professora procura sempre passar positividade, mensagens de encorajamento para elevar o emocional, além da integração social entre as próprias alunas em sala. Eu já enfrentei depressão também e sei como é difícil. O olhar humanizado na aula tem dado bastante resultado e, quando uma aluna nos conta seu depoimento e o quanto sua vida melhorou, nos motiva a cada dia continuar e melhorar o trabalho, fazer a diferença e transformar realidades”, afirmou Mariangela Geraldi, coordenadora da Asca.
“Acredito que a qualificação para o empoderamento de mulheres oportuniza a mudança de realidades, o que infelizmente nem sempre é possível sem iniciativas como esta. Saber que a nossa Fundação Toyota contribui para que tenhamos uma sociedade mais justa e igualitária é o que nos motiva diariamente. Tenho muito orgulho de coordenar e conhecer todas essas mulheres maravilhosas e fortes por meio do Projeto ReTornar”, comentou Luciana Kamimura, da Fundação Toyota.