A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (22), a operação Sequaz, para desarticular uma organização criminosa que planejava realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, como o senador Sergio Moro (União Brasil) e um promotor de Justiça. Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de prisão e 21 de busca e apreensão em quatro estados (RO, PR, MS e SP) e no Distrito Federal. Pelo menos nove pessoas foram presas. As cidades de Campinas (SP) e Piracicaba (SP), são investigadas por serem o núcleo principal da facção.
A informação sobre Moro foi confirmada pela rádio BandNews FM com fontes ligadas ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Em seguida, foi confirmada pelo próprio político em publicação nas redes sociais. Moro informou que fará um posicionamento sobre o caso nesta tarde na tribuna do Senado.
De acordo com as investigações, os ataques contra os servidores públicos e autoridades poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados estavam nos estados de São Paulo e Paraná.
Flavio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, também se pronunciou a respeito da operação:
O nome da operação (Sequaz) se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações as possíveis vítimas.