O motorista de aplicativo encontrado enterrado em uma praça no Jardim Vila Nova, em Campinas (SP), foi morto por asfixia por um comerciante de 53 anos. A cova rasa onde o corpo foi ocultado foi feita em frente ao estabelecimento do acusado.
A vítima, identificada como Jean Carlos Novais, de 26 anos, de acordo com a Polícia Civil, havia saído para trabalhar na manhã do dia do desaparecimento e, depois, não foi mais visto. Ainda assim, o localizador no celular da vítima mostrou à família os últimos lugares que Jean esteve, auxiliando a polícia a chegar ao local onde ele foi morto.
Um comerciante, dono de uma loja de queijos, confessou ter matado o motorista. À polícia, ele contou que, primeiro, escondeu o corpo dentro do apartamento dele, que fica em cima do estabelecimento. Depois, já à noite, foi até a praça, que fica na rua Buarque de Macedo, e, com ajuda de um funcionário, abriu uma cova. Ele diz que o funcionário não sabia o que seria enterrado no buraco. No mesmo local já havia enterrado dois cães.
O suspeito e a vítima já haviam trabalhado juntos. Em depoimento à Polícia Civil, o comerciante diz que o motivo do crime teria sido porque o comerciante estava sendo extorquido pelo motorista de aplicativo. A história não deixou os investigadores satisfeitos, que prosseguem a investigação.
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso. O comerciante foi acusado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, mas aguarda em liberdade.