
Os moradores de Campinas (SP) e região terão a oportunidade de presenciar um eclipse lunar total na madrugada desta quinta-feira (13) para sexta (14). A Lua ficará completamente vermelha por volta das 4h. Para observar o evento, não é necessário equipamentos especiais, como telescópios ou óculos de proteção, basta olhar para o céu em um local aberto e com pouca poluição luminosa.
O evento ocorre quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre o satélite natural e fazendo com que ele adquira uma tonalidade avermelhada, um fenômeno conhecido como “Lua de Sangue”.
Diferentemente do eclipse solar, não é necessário nenhum equipamento especial para acompanhar o eclipse lunar. A boa notícia é que ele será visível a olho nu em todo o Brasil, desde que as condições meteorológicas estejam favoráveis e o céu não esteja encoberto por nuvens.
Como e quando observar?
Segundo o Observatório Municipal de Campinas, o eclipse terá início à 1h03 da madrugada de sexta-feira (14), quando a Lua começará a entrar na penumbra da Terra. O momento mais esperado, o eclipse total, ocorrerá às 4h, quando o satélite estará completamente coberto e exibirá seu tom avermelhado característico. A Lua começará a sair da sombra às 4h34, voltando gradualmente à sua cor natural até o fim do fenômeno, previsto para 5h45. O Sol nascerá às 6h15.
O evento não exige equipamentos especiais, como telescópios ou óculos de proteção. Basta olhar para o céu em um local aberto e com pouca poluição luminosa. Um quintal, uma varanda ou até uma praça podem ser ótimos pontos de observação.
O geógrafo e técnico em astronomia Felippe Whonrath explica que a observação é um processo simples para quem quiser apreciar a lua. "Basta estar, por exemplo, em algum ponto que não tenha poluição luminosa. Se puder, estar em lugar alto também ajuda, mas não é fundamental porque a visibilidade será boa de qualquer ponto. O tempo, porém, pode atrapalhar a visibilidade caso tenha chuva, por exemplo", alerta o profissional do Observatório Municipal de Campinas Jean Nicolini.
*Estagiário sob supervisão