Durante uma coletiva, em Goiânia, os oftalmologistas responsáveis pelo caso de Marrone, dupla com Bruno, Francisco Eduardo Lima e José Beniz Neto, afirmaram ao portal g1, que o sertanejo perdeu parte da visão periférica por conta do glaucoma.
“Felizmente, ele ainda nos procurou numa hora adequada, porque a visão central não foi perdida. Houve uma certa perda de campo visual, mas que é compatível com ele levar uma vida normal, fazendo sua profissão, seus shows, sem problema, desde que não haja progressão desta doença”, afirma Francisco Eduardo ao g1.
No caso de Marrone, ele vai necessitar de acompanhamento médico periódico, pois mesmo após a cirurgia, o glaucoma pode voltar a avançar.
Os médicos aproveitaram o ensejo, para fazer um alerta aos sintomas inerentes da doença, reforçando que o glaucoma geralmente é silencioso, sem muitos sintomas. O cantor por exemplo, teve dores de cabeça, e por isso foi procurar um médico, no entanto, segundo os especialistas, a dor não tem relação alguma com a doença.
“O pessoal vai perdendo a visão periférica, aquela visão dos lados, não é a visão central que você está vendo as letras na televisão. A visão periférica aos poucos vai se perdendo, geralmente durante anos e de maneira sorrateira, assintomática, a pessoa não sente nada, não tem coceira no olho, não tem olho vermelho, não tem nada. Esse é o glaucoma mais perigoso, que ele durante anos vai roubando a sua visão e depois não devolve”, relata José Beniz.