A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Americana (SP), nesta quinta-feira (25), em continuidade às investigações que desencadearam a prisão em flagrante de 23 pessoas em um desmanche localizado em Iracemápolis (SP), prenderam mais duas pessoas, em Limeira (SP).
Os policiais receberam informações de que, pelo menos, três carretas semirreboques produtos de furto ou roubo, praticados por pessoas com envolvimento no desmanche, estariam em um pátio de recolhimento de veículos na cidade de Limeira (SP), com o consentimento dos responsáveis pelo espaço.
As três carretas semirreboque foram localizadas em meio a outros veículos. Os sinais identificadores dos veículos estavam suprimidos e o local da numeração do chassi aparentava ter sido substituído por um pedaço de ferro e, depois, ter sido pintado grosseiramente.
Uma perícia foi solicitada para o local. O gestor e o proprietário do pátio foram presos. O caso foi registrado como receptação qualificada e associação criminosa, na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Americana.
Localização do desmanche
A Polícia Civil, através da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Americana (SP), prendeu 23 pessoas em flagrante em um desmanche de caminhões no bairro Segundo Distrito Industrial, em Iracemápolis (SP), nesta segunda-feira (22).
A polícia chegou ao local depois de receber informações de que um caminhão trator, produto de furto ou roubo, estava sendo utilizado para o transporte de areia que tinha como destino a cidade de Itupeva (SP). O motorista foi abordado e foi comprovado que as placas do veículo eram falsas.
Questionado, o suspeito informou que trabalha como motorista em uma empresa em Iracemápolis (SP), indicou o nome do patrão e disse que estava com o caminhão há cerca de um mês.
A DIG já tinha informações sobre o tal patrão e de possíveis atividades ilegais que ele praticava. Os policiais, então, foram até o local onde funcionava o desmanche, na Avenida Laura Bueno Miranda, em Iracemápolis (SP).
Lá, foram encontrados diversos veículos de grande porte, supostamente em manutenção e outros preparados para lavagem e pintura. Mais de 20 funcionários foram abordados, com eles, nada de ilícito foi localizado.
A maioria dos funcionários alegou não possuir relação contratual com o patrão. Porém, foram reunidas provas de que eles praticavam crimes do tipo ambientais, de adulteração de sinais identificadores de veículos, receptação de peças furtadas ou roubadas e a venda delas. Todos os funcionários foram conduzidos à delegacia.
Os presos foram recolhidos a Cadeia Pública de Sumaré (SP) e respondem por associação criminosa, receptação, posse ilegal de armas de fogo, roubo e furto, crime ambiental/poluição, adulteração de sinal de identificação de veículo automotor e crime contra a ordem econômica.