O lixo flutuante acumulado no reservatório de Pirapora, próximo à Pequena Central Hidrelétrica de Pirapora do Bom Jesus, na Grande São Paulo, está sendo retirado pela Empresa Metropolitana de Águas e Energia, empresa ligada ao Governo do Estado de São Paulo (Emae). O trabalho de retirada, que teve início em janeiro, prevê a retirada de cerca de 12 mil toneladas de detritos. Desde o início do trabalho, já foram retiradas 8.195 toneladas de materiais.
A ação atende à uma resolução da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, SIMA, e deve minimizar os impactos do acúmulo de resíduos no Rio Tietê na região. A operação envolve a retirada do material do reservatório com barcaças e escavadeiras, levando-o para as margens. Após secagem, os resíduos são enviados para o aterro sanitário Bandeirantes. Até o momento, mais de 800 viagens levando os detritos já foram realizadas.
“Este é um projeto de destaque da EMAE, com o apoio da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente. Fora o lixo que retiramos mensalmente das grades da usina, o trabalho agora atinge uma área de 2006 m², e pretendemos dar continuidade a esse processo. Mas é importante também que a população se conscientize sobre a forma correta de descartar o lixo para que os detritos não cheguem aos corpos d’água”, afirma o diretor-presidente da Emae, Marcio Rea.
Para Edson Macuco, assessor da diretoria de Geração da Emae, o trabalho é resultado de um grande esforço das equipes da Empresa “começamos a estudar formas de remover esse material em 2019, analisamos diversas alternativas de remoção e de transporte, visto que, além das dificuldades para e retirada dos detritos da água, o transporte para o aterro sanitário era outro grande desafio”
A empresa contratada para fazer o trabalho é a Construdaher, vencedora do processo licitatório. O investimento é de R$ 4,7 milhões de reais.
O diretor de Geração da EMAE, Itamar Rodrigues fala mais sobre os trabalhos:
Ele comenta ainda sobre novas ações:
Imagens: Fábio Corrêa
Edição: Eduardo Bartels