O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou do lançamento da pedra fundamental do Órion, complexo laboratorial para pesquisas avançadas em patógenos, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP).
O Órion integra o Novo PAC e prevê o investimento de R$ 1 bilhão nas obras, que devem terminar em 2026. O projeto compreenderá instalações de alta e máxima contenção biológica inéditas na América Latina. Serão as primeiras do mundo conectadas a um acelerador de partículas, o Sirius.
Essa é a primeira visita de Lula à Campinas em seu terceiro mandato. O Órion vai possibilitar que o Brasil possa prever e prevenir doenças futuras, facilitando o diagnóstico e os tratamentos.
O lançamento visa reforçar a base produtiva nacional em saúde e o enfrentamento de eventuais epidemias.
Lula ainda lamentou o país não ter aproveitado o que poderia ter sido ser feito antes para evoluir e acompanhar o ritmo de países mais desenvolvidos. Durante o evento, o presidente ressalta:
“O que teria acontecido se a gente tivesse acompanhado [o avanço de outros países]? A gente só teve a primeira faculdade em 1920. Proporcionalmente, o Chile tem mais alunos matriculados que a gente. O que aconteceria se a gente acreditasse mais no Brasil? A gente tá tendo que correr atrás do tempo que perdemos.”
Lula chegou à região de Campinas pela manhã e a primeira agenda do dia foi em Salto (SP). Lá, ele foi a unidade responsável pela produção de veículos especiais, onde participou da cerimônia de entrega de 280 ambulâncias do SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência). Os veículos vão fortalecer o atendimento em 248 municípios de 24 estados.
**Com informações de Ewerton Ramos, repórter da Band Mais, que esteve no evento em Campinas.