Por meio de um laudo, o Instituto Médico Legal (IML) de Campinas (SP) descartou que o bebê de oito meses que morreu, após ser levado ao hospital com sinais de maus-tratos, tenha sofrido abuso sexual. O caso ocorreu nesta terça-feira (5). O padrasto da criança segue preso e a mãe, de 19, é investigada.
De acordo com a polícia, o padrasto teria confessado que o bebê caiu da cama e bateu a cabeça no chão, mas, tanto ele quanto a mãe negam que a criança sofria qualquer tipo de violência.
O caso
O Corpo de Bombeiros foi acionado na manhã desta terça-feira (5) para atender uma ocorrência de engasgamento no Jardim Yeda. Todavia, no local, os agentes viram que a criança apresentava lesões e a levaram ao Hospital Ouro Verde.
No hospital, a médica que atendeu o bebê e fez os exames constatou lesões que demonstravam que ele tinha passado por maus-tratos. Ele apresentava mordidas pelo corpo. Diante dos ferimentos, a médica acionou a Polícia Militar (PM).
O bebê de oito meses teve uma parada respiratória e acabou não resistindo aos ferimentos. Os policiais militares avisaram a mãe da criança, que, segundo eles, entrou em desespero, e o padrasto reagiu à notícia de forma agressiva.
Os dois foram conduzidos à 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade.