Justiça libera adolescente suspeito de esfaquear colegas em colégio de Campinas

Um jovem de 16 anos foi esfaqueado cinco vezes e outro teve ferimentos leves; ambos não correm risco de vida

Da Redação

Justiça libera adolescente suspeito de esfaquear colegas em colégio de Campinas
Dois adolescentes ficaram feridos após serem esfaqueados
Roald Junior (à direita) e Barba Azul (à esquerda)

A Justiça liberou o adolescente de 16 anos suspeito de esfaquear dois colegas de sala em um colégio no Centro de Campinas (SP). As vítimas não correm risco de vida. A decisão foi tomada na última quarta-feira (15), dia seguinte ao ataque e apreensão do jovem. 

Após o ato infracional, o adolescente foi encaminhado à delegacia, onde ele e testemunhas foram ouvidos. Diante dos fatos, ele foi encaminhado à uma unidade da Fundação Casa em Campinas (SP). 

Nesta quarta-feira (15), a promotoria de Justiça da Infância e Juventude realizou oitiva informal do adolescente, na qual foi oferecida representação. Na sequência, ele foi liberado pelo judiciário, segundo o Ministério Público (MP). 

A confusão  

O ataque aconteceu dentro de uma sala do Colégio Técnico Bento Quirino, em Campinas (SP), no começo da tarde desta terça-feira (14). Testemunhas relataram que durante uma briga entre dois alunos, na aula de matemática, um deles tirou uma faca e atacou o outro. Um terceiro adolescente interveio e também acabou ferido. 

O adolescente alvo do ataque foi ferido com cinco golpes de faca. Ele recebeu os primeiros socorros pela equipe de saúde da unidade e foi encaminhado pelo SAMU (serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ao Hospital Dr. Mário Gatti. Lá, o jovem passou por cirurgia e não corre risco de vida.  

Já o outro adolescente ferido, sofreu ferimentos nos braços e foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Carlos Lourenço. Ele já teve alta médica e passa bem.

O aluno suspeito de cometer a agressão permaneceu na unidade e foi encaminhado ao 1º Distrito Policial, acompanhado pelos responsáveis. Segundo informações prévias, os adolescentes teriam brigado por uma suposta situação de “bullying”.

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