Justiça determina prisão de empresário acusado de matar motorista de aplicativo

O crime aconteceu em abril deste ano, em Campinas, e o réu respondia em liberdade ao processo

Da Redação

Jean Carlos Novais, de 26 anos, e o local onde o corpo foi encontrado
Reprodução

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) acolheu um recurso do Ministério Público estadual (MP-SP) e determinou a prisão preventiva do empresário Paulo José Peres, de 54 anos. Ele respondia em liberdade a acusação de matar o motorista de aplicativo Jean Carlos Santos Novais, de 26 anos, em abril deste ano em Campinas (SP).  

A defesa de Paulo José Peres disse à TV Band que o cliente está ciente da situação e informou que ele deve se apresentar a polícia nos próximos dias. Além disso, o advogado informou que entrou com um pedido de reconsideração da decisão no tribunal e que vai protocolar um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça, para que Paulo volte a responder as acusações em liberdade.

Relembre o crime

O motorista de aplicativo foi encontrado enterrado em uma praça no Jardim Vila Nova, em Campinas (SP), morto por asfixia. A cova rasa onde o corpo foi ocultado foi feita em frente ao estabelecimento do acusado. O jovem estava desaparecido desde o dia 18 de abril e foi encontrado no dia 27 de abril.

De acordo com a Polícia Civil, Jean Carlos Novais havia saído para trabalhar na manhã do dia 18 de abril e, depois, não foi mais visto. Durante as buscas, o localizador no celular da vítima apontou os últimos lugares onde ele esteve, auxiliando a polícia a chegar ao local onde o corpo foi enterrado

Um comerciante, dono de uma loja de queijos, confessou ter matado o motorista. À polícia, ele contou que, primeiro, escondeu o corpo dentro do apartamento dele, que fica em cima do estabelecimento. Depois, já à noite, foi até a praça, que fica na rua Buarque de Macedo, e, com ajuda de um funcionário, abriu uma cova. Ele diz que o funcionário não sabia o que seria enterrado no buraco. No mesmo local já havia enterrado dois cães. 

O suspeito e a vítima já haviam trabalhado juntos. Em depoimento à Polícia Civil, o comerciante diz que o motivo do crime teria sido porque o comerciante estava sendo extorquido pelo motorista de aplicativo. 

O comerciante foi acusado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, mas aguarda em liberdade.

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