O nome de oito moradores da Região Metropolitana de Campinas (SP) estão na lista de 52 pessoas suspeitas de financiarem o fretamento de ônibus para os atos golpistas que resultaram na destruição dos prédios públicos na Praça dos Três Poderes.
A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu à Justiça Federal do Distrito Federal medida cautelar para bloquear R$ 6,5 milhões em bens dessas 52 pessoas e sete empresas. Cerca de 13% dessas pessoas são moradoras da área de cobertura da Band Multi Campinas e Região, sendo seis mulheres e dois homens.
Entre os investigados está o vereador Carlos Eduardo de Oliveira (PL), conhecido como Dú Sorocaba, que atua na Câmara de São Pedro (SP). A prefeitura e o vereador foram procurados pela equipe da Band Multi, mas até o momento da publicação desta matéria não houve resposta.
As empresárias Rieny Munhoz Marcula, de Campinas (SP), e Sulani Luz Antunes Santos, de Vinhedo (SP), também tiveram os bens bloqueados. Ambas atuam no ramo da beleza.
Outra empreendedora aparece na lista de suspeitos de financiar a viagem de ônibus de bolsonaristas para os atos antidemocráticos. Michely Paiva Alves, moradora de Limeira (SP), é proprietária de uma loja de varejo no Centro da cidade.
Uma digital influencer religiosa, moradora de Piracicaba (SP), também está sendo investigada. Nas redes sociais, Monica Regina Antoniazi se autodenomina como uma digital influencer.
Outras duas mulheres e um homem da região foram identificados pela Justiça Federal. Sendo Sandra Nunes de Aquino, moradora de Sorocaba (SP); Zilda Aparecida Dias, de Rio Claro (SP) e José de Oliveira, que residente em Bom Jesus do Perdões (SP).
Lista de moradores da região de Campinas
- Carlos Eduardo Oliveira – São Pedro (SP)
- Jose De Oliveira – Bom Jesus Dos Perdões (SP)
- Michely Paiva Alves – Limeira (SP)
- Monica Regina Antoniazi – Piracicaba (SP)
- Rieny Munhoz Marcula – Campinas (SP)
- Sandra Nunes De Aquino – Sorocaba (SP)
- Sulani Da Luz Antunes Santos – Vinhedo (SP)
- Zilda Aparecida Dias - Rio Claro (SP)
Confira a lista com o nome dos 52 investigados e as sete empresa clicando aqui.
A quantia deverá ser utilizada para reparar danos causados pela depredação de patrimônio público em caso de posterior condenação. Além disso, a AGU poderá pedir a ampliação do valor a ser bloqueado na medida em que a contabilização dos prejuízos, que ainda não foi concluída, avance.