Band Multi - Campinas e Região

Golpe do Falso Funcionário do Banco: Polícia Civil cumpre operação contra crimes de estelionato

Em 15 de agosto, foram presas sete pessoas envolvidas no esquema, quando foi estourada uma central telefônica clandestina

Por Da redação

Golpe do Falso Funcionário do Banco: Polícia Civil cumpre operação contra crimes de estelionato
Material apreendido pela Polícia Civil
Foto/Lucimeire Ramalho

A polícias civis do Rio Grande do Sul e de São Paulo deflagraram, na manhã desta quinta-feira (26) ,uma operação contra os crimes de estelionato e associação criminosa, conhecido como Golpe do Falso Funcionário do Banco. Foram cumpridos em Campinas (SP), Hortolândia (SP) e na Capital Paulista, 11 mandados de prisões temporárias e 16 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens móveis e bloqueios de contas bancárias.

A finalidade da ação é desarticular uma associação criminosa voltada à prática de crimes de estelionato por meio virtual e associação criminosa, com atuação em todos os estados, que vitimou cerca de 470 pessoas. 

Em 15 de agosto deste ano, a Polícia Civil prendeu, em Campinas (SP), sete pessoas envolvidas neste esquema de estelionato, quando estourou uma central telefônica clandestina usada para aplicar os golpes, que funcionava no Centro da cidade. Na ocasião, foram apreendidos, pelo menos, 29 aparelhos celulares, além de telefones fixos e computadores.

Até o momento, foram presas 11 pessoas, 9 diretamente alvos da operação e 2 em flagrante. Na data de hoje, a polícia também apreendeu a quantia de R$ 21 mil em espécie, comprovantes e envelopes de depósitos, documentos e celulares.

O crime

O modo de atuação dos criminosos consiste em se passar por funcionários de instituições bancárias, através de ligação utilizado o Spoofing de números de telefone -  sistema que faz com que o identificador de chamadas exiba um número diferente da chamada - fazendo com que a vítima acredite que o contato seja da instituição financeira pela qual os infratores estão se passando. 

O golpista, então, afirma que teria sido realizada uma compra suspeita em nome da vítima, pedindo que seja confirmada a suposta transação bancária. Após a vítima questionar a referida compra, o criminoso solicita que seja acessado o aplicativo do banco pela vítima e realizadas transações, como transferências via PIX e empréstimos bancários, sob a alegação de que seriam para cancelar as supostas compras indevidas, tudo através de chamada de voz do gerente da vítima. 

No dia 25 de julho de 2024, o grupo criminoso investigado vitimou uma moradora da Cidade de Canoas (RS), que teve um prejuízo financeiro de R$ 55 mil.

Tópicos relacionados