GM detém mãe do bebê abandonado no estacionamento de igreja em Campinas

Uma outra mulher também foi detida, suspeita de ajudar a deixar a criança no local

Da Redação

A Guarda Municipal (GM) deteve, nesta terça-feira (22), as duas mulheres cubanas que abandonaram o bebê encontrado no estacionamento de uma igreja na Vila Industrial, em Campinas (SP). A Polícia Civil confirmou que uma delas é a mãe do recém-nascido, que tem menos de 10 dias de vida. 

A corporação identificou as mulheres por meio de imagens de uma câmera de segurança, que flagrou as duas com o bebê (veja acima o vídeo). De acordo com a corporação, o setor de Inteligência da GM ajudou na identificação e elas foram abordadas no shopping Unimart, sacando dinheiro enviado por familiares de Cuba. 

A mãe do bebê, de 35 anos, não tem ligação familiar com a mulher, de 23, que aparece nas imagens com ela. Após a abordagem no shopping, os guardas foram até a casa da mãe, onde encontraram uma criança de 11 anos cuidando de outra menor.

As mulheres contaram oos policiais que estão no Brasil há cerca de quatro meses e relataram ter dificuldade em conseguir emprego. Questionada sobre o que levou a abandonar o bebê, que nasceu no Brasil, a mãe afirma que tem outros três filhos e enfrenta dificuldades para sustentá-los. E que seria mais difícil conseguir emprego com um recém-nascido. 

As mulheres foram conduzidas ao 1º Distrito Policial da cidade e o caso foi registrado no 3º Distrito Policial da cidade.

Relembre o caso

O bebê foi encontrado por uma mulher, enrolado em um cobertor, no estacionamento de uma igreja evangélica, neste último domingo (20). Ela e o marido fizeram uma “vaquinhacom as pessoas da igreja para comprar um enxoval improvisado para cuidar do recém-nascido durante a noite. Na segunda-feira (21) de manhã eles acionaram a GM e entregaram às autoridades. 

O menino foi levado à Maternidade de Campinas (SP) para fazer exames e permanecerá no hospital, até que o Conselho Tutelar definir quem terá a guarda definitiva do menino. Ele não apresentava ferimentos ou sinais de maus-tratos. Estima-se que a criança tenha entre 5 a 7 dias de idade.

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