Gaeco deflagra operação contra crimes envolvendo guardas em Jundiaí

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão

Investigações são feitas desde o mês de dezembro Divulgação
Investigações são feitas desde o mês de dezembro
Divulgação

Na quinta-feira (28/4), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Militar de São Paulo deflagraram a 2ª Fase da Operação Recolha para cumprimento de mandados de busca e apreensão na sede da Guarda Municipal de Jundiaí e na residência de guardas municipais. A Operação Recolha apura organização criminosa composta também por guardas municipais que, no exercício de suas funções, recebem pagamentos de vantagens indevidas de traficantes de drogas e outros criminosos.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão com a participação de promotores de Justiça, servidores do Gaeco e policiais militares do 1º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP). As buscas resultaram na apreensão de celulares, equipamentos eletrônicos e documentos de interesse das investigações.

A operação já resultou na prisão de 21 investigados, incluindo 11 guardas municipais, que respondem a processos pela prática dos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e corrupção, dentre outros, além da apreensão de elevada quantidade de drogas, armas de fogo ilegais e dinheiro de origem criminosa.

Prefeitura 

Em nota, a Prefeitura de Jundiaí afirma que a Unidade de Gestão de Segurança Municipal (UGSM) informa que está acompanhando a atuação do Ministério Público (MP) nas dependências da Guarda Municipal de Jundiaí (GMJ), fruto de desdobramentos das investigações que estão sendo realizadas desde 10 de dezembro de 2021.

Desde então, a UGSM, o Comando e a Corregedoria da GMJ vêm atuando de forma colaborativa com as investigações do MP e vem adotando todas as providências para a correção, apuração de responsabilidades e eventuais punições cabíveis.

A UGSM reitera o seu posicionamento de jamais admitir ou compactuar com qualquer tipo de situação ou comportamento que não sejam guiados pela legalidade e pela transparência, e que se desviem da finalidade maior de proteção do patrimônio público e da sociedade jundiaiense.