Um empresário, morador de Piracicaba (SP), foi preso nesta quarta-feira (3), durante operação da Polícia Civil e Gaeco do Rio de Janeiro. O homem, de 53 anos, é acusado de fazer parte de uma associação criminosa especializada em desvio de carga de caminhões.
O empresário foi preso em um apartamento na Vila Monteiro, em Piracicaba, pelos policiais civis da 2ª DISE- DEIC, promotores do GAECO e policiais civis da 105ª Delegacia. O homem é apontado como um dos intermediários do grupo criminoso.
No apartamento foi apreendido R $15,5 mil em espécie, documentos e aparelhos eletrônicos.
De acordo com a investigação, o esquema criminoso conta com 21 integrantes. Um deles é vereador no Rio de Janeiro e, atualmente, ocupa o cargo de Secretário Municipal da Ciência e Tecnologia.
O pai do vereador investigado, que é ex-policial no RJ, foi preso em flagrante delito por posse ilegal de arma, durante cumprimento de mandado de busca em seu imóvel.
Operação
Fazia parte da operação criminosa: motoristas de caminhões, que possuíam confiança de seus empregadores. Eles recebiam cargas e desviavam para os demais integrantes do esquema criminoso que, por sua vez, vendiam as cargas desviadas.
Estima-se que a associação criminosa tenha movimentado mais de R $1 milhão em cargas de aço, ferro e resinas furtadas.
Operação Resina
Nesta quarta-feira (03), foi deflagrada a terceira fase da “Operação Resina”, realizada após investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro e GAECO, contra integrantes de uma associação criminosa especializada em desvio de carga de caminhões.
Na terceira fase da operação, foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão em imóveis na capital de São Paulo e nos municípios de Ribeirão Pires, Guarulhos e Piracicaba; e na região do Rio de Janeiro, na capital do RJ, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Piraí e Baixada Fluminense.
Dos 21 integrantes do esquema criminoso, 7 tiveram prisão preventiva decretada, sendo 3 proprietários de caminhões utilizados para desviar as cargas, os quais também recrutavam motoristas para o esquema ilícito. Além de 4 empresários que agiam como intermediários e por vezes como receptadores, guardando as cargas para posteriormente enviá-las ao destinatário final.
*Sob supervisão de Rose Guglielminetti.