A Justiça de Sorocaba arquivou o inquérito policial que investigava o uso de documentação falsificada por Elize Matsunaga para que ela pudesse entrar e trabalhar em condomínios na cidade de Sorocaba.
Em 13 de abril, o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) pediu o arquivamento do inquérito policial. Segundo o MP, o documento usado por Elize, um atestado de antecedentes criminais, não tem potencialidade lesiva, ou seja, não é capaz de enganar.
Elize foi condenada a 16 anos de prisão por ter matado e esquartejado o marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, em 2012, e era investigada pela Polícia Civil de Sorocaba por uso de documentos falsos.
Ela foi detida na cidade em 27 de fevereiro, ouvida e liberada. Em Sorocaba, ela trabalhou para uma empresa de pinturas em, pelo menos, cinco condomínios.
Ainda, de acordo com o Ministério Público, Elize usou uma cópia de antecedente criminal e sequer apresentou documento original, com péssima qualidade de impressão e erro grosseiro quanto à data de nascimento.
No mês de março, o MP em Franca, onde mora Elize, pediu à Justiça para que ela voltasse à prisão, com base na suspeita de uso de documento falso em Sorocaba, mas o pedido foi negado e ela continuou em liberdade condicional.
Ainda no mês de março, a perícia da Polícia Científica de Sorocaba concluiu, que o atestado de antecedentes criminais usado por Elize foi feito com base em um atestado original de um outro funcionário da empresa.
A defesa de Elize Matsunaga foi procurada por Band.com.br, mas ainda não se manifestou.