Diante do déficit de profissionais para manter uma escala adequada no Pronto Socorro de Adulto (PSA), a Rede Mário Gatti abriu licitação para a contratação de empresa para a alocação de 23 médicos temporários. O edital foi publicado nesta segunda-feira (10) no Diário Oficial de Campinas (SP).
Em nota, a prefeitura de Campinas (SP) alega que a “contratação de empresa ocorre diante da atual impossibilidade de realização de concurso público". A Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar já elaborou um Projeto de Lei (PL) de criação de cargos para permitir a formação de quadro próprio de pessoal. O projeto ainda está em tramitação na prefeitura e, segundo a nota do executivo, será enviado à Câmara Municipal.
Os vinte e três profissionais contratados temporariamente por meio da licitação irão compor escalas médicas no PSA no atendimento das urgências e emergências. Com média de 400 atendimentos diários, a unidade de saúde conta com quatro leitos para emergências, 10 leitos de apoio à sala de emergência e 15 leitos de observação.
Ainda de acordo com a prefeitura, será contratada a empresa que oferecer o menor preço sobre o valor estimado de R$ 30,1 milhões para um contrato de dois anos. A escolha da empresa ocorrerá em sessão do pregão eletrônico marcada para 24 de abril.
Conforme o edital, a empresa deverá manter, às segundas e terças-feiras, 7 clínicos no período diurno e 7 no noturno e, de quarta a domingo, 5 clínicos durante o dia e 5 à noite. Além disso, manterá três emergencistas no período diurno e três no noturno, de segunda a domingo, e um horizontalista (que faz visitas diárias aos pacientes) no período da manhã e outro à tarde, de segunda a sexta, e um coordenador no período diurno, de segunda a sexta.
Na possibilidade de falta de profissional no posto de trabalho, a empresa deverá fazer a reposição no prazo máximo de duas horas.