Campinas (SP) decretou estado de emergência para a dengue. A decisão foi tomada na manhã desta quinta-feira (7), após uma reunião entre o prefeito, Dário Saadi, e gestores da Secretaria de Saúde. A cidade já registrou neste ano 14.838 casos confirmados e três mortes pela doença.
O que muda?
A situação de emergência permite adoção de todas as medidas administrativas e assistenciais necessárias à contenção do aumento de casos de dengue. Isso inclui direcionamento de recursos financeiros e agilidade na compra de insumos como soro e materiais para nebulização, pagamento de horas extras e eventual contratação de pessoal para reforçar a assistência em saúde.
O decreto permite também recebimento de aporte financeiro do Ministério da Saúde, com valor a ser confirmado, para apoio nas ações de prevenção e combate à doença.
Preocupação
Campinas (SP) registrou, pela primeira vez na história, a cocirculação de três sorotipos da dengue: DEN 1, DEN 2 e DEN 3. Além disso, desde o início de outubro, a cidade tem apresentado condições climáticas consideradas ideais para o desenvolvimento e proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue.
A Saúde também observou aumento de casos confirmados de dengue nas últimas semanas, três mortes pela doença e projeções indicam a possibilidade de Campinas alcançar pico da epidemia no mês de abril.
Orientações para procura de atendimento médico
A pessoa que tiver febre deve procurar um centro de saúde imediatamente para diagnóstico clínico sobre a causa do sintoma. Portanto, a Saúde faz um apelo para que a população não banalize os sintomas e também não realize automedicação, o que pode comprometer a avaliação médica, tratamento e recuperação.
Já quem estiver com suspeita de dengue ou doença confirmada e apresentar sinais de tontura, dor abdominal muito forte, vômitos repetidos, suor frio ou sangramentos deve buscar o quanto antes por auxílio em pronto-socorro ou em UPA.