Cosmópolis ainda corre risco de desabastecimento após barragem romper

Por Rafaela Oliveira

Obras
Prefeitura de Cosmopólis

Após o rompimento da represa responsável pelo abastecimento de Cosmópolis (SP), a prefeitura da cidade, está realizando o aprofundamento do poço de captação de água, em frente à Estação de Tratamento de Água (ETA), além do direcionamento do canal da represa. As obras estão sendo realizadas em parceria com o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) do Estado. As obras tiveram início nesta semana.

Mesmo com o andamento das obras, Cosmópolis ainda enfrenta o risco de desabastecimento e solicita à população que economize água para evitar a falta nos próximos dias.

Neste momento, também foi iniciada uma nova etapa das obras depois do rompimento do Paredão da Represa do Rio Pirapitingui: a instalação e a introdução da bomba cedida pela Petrobras, que auxiliará na captação para o abastecimento.

Ainda em Cosmópolis, foram realizadas 60 abordagens e orientações quanto ao consumo irregular de água. Sem nenhuma multa ou notificação.

Entenda o caso

Na madrugada do dia 9 de março, a barragem da represa de Cosmópolis que abastece toda a cidade, rompeu, ocasionando a diminuição do reservatório, que estava em 4,5 metros, baixando para menos de 1,5 metro com a água escoando para outros rios. Não houve alagamentos ou feridos.

De acordo com o laudo da Defesa Civil do Estado de São Paulo, a causa do rompimento foi devido ao grande volume de chuvas. Com a situação, o município decretou estado de emergência, visto que a represa perdeu 75% do volume de água.

Durante a madrugada do acidente, foram realizadas manobras elétricas no bombeamento, e também nos reservatórios urbanos. Essa foi uma ação imediata para fazer a redistribuição para alimentar todo sistema com águas nas casas.

A Prefeitura decretou no dia 27 de março, estado de calamidade pública e hídrica no município. A medida determina que fica proibida a lavagem de calçadas. O morador que descumprir será advertido e, caso persista, será multado em R$ 150, valor que dobra a cada reincidência. O intuito é para que a população economize, para que não ocorra o desabastecimento.

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.