Com 37 mortes registradas, Campinas realiza mais um mutirão contra dengue neste sábado (15)

Dez bairros devem ter imóveis visitados para trabalhos de controle de criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença

Uniformes agora têm camisetas laranja e verde
Rogério Capeila/PMC

Com 107 mil casos confirmados e 37 mortes registradas por dengue neste ano, a Secretaria de Saúde de Campinas (SP) realiza neste sábado (15) o 20º mutirão municipal de 2024 para prevenção e combate do mosquito que transmite a doença. 

A ação começa às 8h e dez bairros devem ter imóveis visitados para trabalhos de controle de criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, e orientações aos moradores. A lista abrange as seguintes áreas:

  • Jardim Rosália
  • Vila Réggio
  • Vila Francisca
  • Parque Residencial Beira Rio
  • Parque Residencial 7 de Setembro
  • Núcleo Residencial Boa Vista
  • Parque Universal
  • Vila Lunardi
  • Parque Shalon
  • Vila Renascença



O ponto de encontro das equipes participantes é a Escola Municipal de Ensino Fundamental e Educação Infantil (EMEFEI)/Educação de Jovens e Adultos (EJA) João Alves dos Santos. Ela fica na rua Manoel Thomáz, 288, no Jardim Regina.

O mutirão deste sábado deve reunir 150 pessoas, entre elas, agentes da Saúde, voluntários e funcionários da empresa terceirizada Impacto Controle de Pragas. Vale destacar que os integrantes dela vestem camiseta laranja com logo da empresa e calça cinza, e líderes das equipes usam camiseta verde com as mesmas características. Todos estão identificados com crachá, mas, em caso de dúvidas, a Defesa Civil pode ser acionada pelo telefone 199.

A Administração repete a estratégia de usar drones para localizar grandes criadouros como piscinas e caixas d’água em imóveis identificados como desocupados ou em situação de abandono.

Prevenção

A melhor forma de prevenção contra a dengue é eliminar qualquer acúmulo de água que possa servir de criadouro, principalmente em latas, pneus, pratos de plantas, lajes e calhas. É importante, ainda, vedar a caixa d’água e manter fechados vasos sanitários inutilizados.

80% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão nas residências.

O dado acima foi obtido pelas secretarias municipal e estadual de Saúde Portanto, o enfrentamento à epidemia exige esforço compartilhado entre Poder Público e população para eliminar qualquer espaço com água que possa ser usado pelo inseto para proliferação.

 

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