Colisões traseiras têm alta de 36% na rodovia que liga Campinas ao Sul de Minas

Falta de atenção e excesso de velocidade são as causas dos acidentes

Veículos trafegam em rodovia que interliga Campinas ao Sul de Minas  Divulgação
Veículos trafegam em rodovia que interliga Campinas ao Sul de Minas
Divulgação

As colisões traseiras registraram alta de 36% na rodovia que liga Campinas, Circuito das Águas e sul de Minas Gerais, comparando janeiro com março deste ano. sse tipo de acidente acontece, principalmente, pela falta de atenção e pelo excesso de velocidade

De acordo com a Renovias, concessionária que administra a malha, até o dia 31 de março deste ano, foram contabilizados 58 ocorrências. Em janeiro, foram 13 registros e, no mês seguinte, 19. O mês de março foi o que teve maior acidentes de colisões traseiras: 26. Os dados demonstram a falta de atenção dos motoristas e a não obediência de uma distância segura com o carro da frente. A atenção deve ser redobrada ao trafegar por trechos mais urbanizados e que possuem mais entradas e saídas de veículos.

“Quando o motorista está em um ritmo de aceleração intenso e não trafega em uma distância mínima de segurança do veículo que está à frente, as chances de realizar uma manobra emergencial são muito pequenas. É aí que a colisão acontece, podendo envolver mais veículos e pessoas que estiverem por perto. O mesmo ocorre quando um veículo acessa a pista de rolamento sem os devidos cuidados”, comenta Alberto Correia Junior, coordenador de Atendimento da Renovias.

O profissional alerta que atitudes simples podem evitar ocorrências do tipo, como não utilizar dispositivos eletrônicos enquanto estiver no trânsito e sempre sinalizar ao realizar manobras. “A utilização de celular, embora proibida por lei, tem sido cada vez mais frequente pelos motoristas e isso contribui muito com os acidentes. Ao prestar atenção no dispositivo eletrônico, a atenção de quem está guiando é totalmente desviada. É preciso que os demais condutores saibam, com antecedência, das movimentações que você realizará”, completa.

Ao anoitecer, o risco de colisões traseiras e de outros tipos de acidentes aumenta, já que o campo de visão do motorista fica mais limitado ao alcance dos faróis do veículo. O mesmo ocorre em condições climáticas adversas, como chuvas. “Neste caso, é fundamental que o motorista trafegue a uma velocidade menor, pois o tempo de frenagem aumenta”, complementa Alberto Junior.