Chimpanzé Yoko: Band Mais produz matéria colaborativa com TV colombiana

Na infância, o primata, de 38 anos, foi capturado e traficado para a Colômbia, onde viveu por anos sob o domínio de um narcotraficante

Por Da redação

A repórter Lucimeire Ramalho da Band Mais produziu uma matéria colaborativa com a emissora colombiana Caracol TV sobre a chegada ao Brasil do chimpanzé Yoko, o primata, de 38 anos, que sofreu maus-tratos durante a infância, quando foi capturado e traficado para a Colômbia, onde viveu sob o domínio de um narcotraficante. Yoko também foi explorado quando foi levado a Venezuela para servir de atração de circo. Agora, desde a segunda-feira (24), o chimpanzé vive no Santuário de Grandes Primatas de Sorocaba (SP), afiliado ao Projeto GAP. 

De acordo com representantes do Projeto GAP, Yoko era o único remanescente da espécie no Bioparque Ukumari, em Pereira, na Colômbia. A história dele ficou conhecida em julho de 2023, quando seus companheiros, Pancho e Chita, foram baleados e mortos depois de uma fuga na área do zoológico.

Conheça a história de Yoko

Yoko era o único remanescente da espécie no Bioparque Ukumari, em Pereira, na Colômbia (Foto/Projeto GAP)

Na infância, Yoko foi capturado e traficado para a Colômbia, onde viveu por vários anos sob o domínio de um narcotraficante. Segundo os representantes do Projeto Gap, ele foi explorado, vivia acorrentado e era forçado a hábitos totalmente contra a sua natureza. 

Anos depois, Yoko foi levado para um circo na Venezuela, onde continuou a ser explorado até ser resgatado por autoridades na fronteira dos dois países, no início dos anos 2000. Passou então por algumas instituições até chegar ao Bioparque Ukumari, em 2018.

A nova casa de Yoko

Yoko cumprirá quarentena em um recinto de, aproximadamente, 5 mil m². Depois haverá a implementação de estratégia para integração no Santuário, avaliando quais seriam os melhores grupos e/ou companheiros com quem teria uma boa chance de interagir e conviver.

O Santuário de Grandes Primatas de Sorocaba é considerado o maior do gênero na América Latina. Atualmente, abriga cerca de 250 animais, sendo 42 chimpanzés - Yoko é o 43º - e outros pequenos primatas e aves. Em 25 anos, outros 32 chimpanzés viveram seus últimos anos de vida no Santuário após serem vítimas de maus-tratos

O Santuário tem cinco hectares de área e 63 recintos para chimpanzés – alguns com 1000 m², divididos em 14 complexos.

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