Caso Elize: perícia encontra documento original usado para falsificar atestado

Atestado de antecedentes criminais falsificado foi encontrado no aparelho celular de Elize, junto com documento original de outra pessoa, usado para a adulteração

Cida Haddad

Elize Matsunaga foi detida em fevereiro em Sorocaba
Divulgação

A perícia da Polícia Científica de Sorocaba (SP) concluiu, na última segunda-feira (27), que o atestado de antecedentes criminais usado por Elize Matsunaga para trabalhar em uma empresa de pinturas de obras na cidade, foi feito com base em um atestado original de um outro funcionário da empresa. 

Elize, condenada a 16 anos de prisão por ter matado e esquartejado o marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, em 2012, é investigada pela Polícia Civil de Sorocaba por uso de documentos falsos. Ela foi detida na cidade em 27 de fevereiro, ouvida e liberada. 

Pela perícia, ficou atestado que o documento falsificado foi feito em cima de um outro atestado de antecedentes criminais, modificando nomes, data de nascimento, código QR Code e linha verificadora de autenticidade. Os documentos, o original e o falsificado, foram encontrados pela perícia no aparelho celular de Elize. Além disso, também foi feita a análise em um notebook que estava com Elize, mas nada foi encontrado. O inquérito policial ainda não foi concluído. 

Em depoimento aos policiais do 8° Distrito Policial de Sorocaba, Elize negou que tenha falsificado o atestado e responsabilizou a empresa que ela trabalhou. Ela atuou em cinco condomínios de Sorocaba. 

A defesa de Elize Matsunaga foi procurada pelo Portal Band Multi, mas ainda não se manifestou. 

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