Campinas registra mais de 7,4 mil casos de dengue

Neste ano, uma pessoa morreu por causa da doença

Agente de Saúde inspeciona vaso para ver se não há água acumulada  Divulgação
Agente de Saúde inspeciona vaso para ver se não há água acumulada
Divulgação

A Secretaria de Saúde confirmou que 7.448 casos de dengue entre os dias 1º de janeiro e 30 de maio deste ano. Em 7 de abril, uma pessoa morreu em decorrência da doença. No mesmo período foram confirmados oito casos de chikungunya (seis importados e dois autóctones). Até o momento não houve registro de casos de zika. 

Entre as regiões, a que tem mais casos é a região Norte, com 1.751 registros. Na sequência estão as regiões Sul, Noroeste e Sudoeste, com 1.665, 1.372 e 1.299 casos respectivamente. A Leste tem 1.251 confirmações. 

Os locais de abrangência dos centros de saúde Satélite Íris 1, São Vicente, Santos Dumont, Anchieta, Conceição, San Martin e Vila 31 de Março são os que têm maior incidência da doença. 

Levantamento do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) aponta que 80% dos criadouros estão dentro de casa. Para tentar reduzir o impacto da doença, a Prefeitura de Campinas fez 1.385.541 visitas a imóveis para controle de criadouros. No mesmo período, 391.655 construções localizadas em áreas de transmissões foram nebulizadas. 

Prevenção e sintomas

Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias. É importante, também, vedar a caixa d’água. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.

Os sintomas da dengue são febre alta, dores nas articulações, nos músculos, atrás dos olhos, dor de cabeça, náuseas, perda de apetite, manchas avermelhadas, entre outros. “Muitas vezes esses sinais se confundem com outras doenças, inclusive a covid-19. Por isso é importante procurar um serviço de saúde para fazer o diagnóstico e seguir as orientações adequadas ao caso”, disse a diretora do Devisa, Andrea von Zuben.