Aneel libera aumento de 13,8% na conta de luz dos consumidores da CPFL

Distribuidora atende 4,7 milhões de consumidores

Por Rose Guglielminetti

Funcionário em manutenção da rede elétrica
Divulgação/CPFL

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) autorizou nesta terça-feira (05/04) um reajuste de 13,8% na conta dos consumidores atendidos pela CPFL Paulista. São cerca de 4,7 milhões de consumidores que serão atingidos com o reajuste tarifário. 

O novo valor, aprovado numa reunião da diretoria colegiada, entra em vigor na próxima sexta-feira (08/04). A justificativa é a de que os encargos sociais e atividades relacionadas à distribuiçao e compra de energia impactaram a composição do custo da energia elétrica. 

O reajuste será de 13,8% para os consumidores residenciais; 16,42% para os consumidores de alta tensão e 14,24% para os consumidoers de baixa tensão, como pequenos negócios, por exemplo. 

No ano passado, a tarifa sofreu um aumento médio de 8,64% nos 234 municípios atendidos pela CPFL. 



No ano passado, em abril, a Aneel havia aprovado o reajuste tarifário anual de 2021 a ser aplicado aos clientes dos 234 municípios do interior de São Paulo que a CPFL atende.

Na época, a tarifa teve um aumento médio de 8,64% para os clientes do grupo B, conectados na baixa tensão (residências, indústrias e comércios de pequeno porte) e um aumento médio de 9,60% para os consumidores ligados à alta tensão (indústrias e comércios de grande porte). O reajuste passou a valer a partir do dia 22 de abril de 2021.

A Agência explicou ainda que "para o cálculo das tarifas, a Aneel considera a atualização de custos com a compra de energia dos geradores, com sistema de transmissão e com a distribuição da energia elétrica, assim como com os encargos setoriais, conforme regras estabelecidas para o todas as empresas do setor".

Outra justificativa informada no ano passado era uma comparação dos últimos dez anos que, de acordo com a Aneel, mostrava que a tarifa de energia residencial da CPFL Paulista teve reajustes abaixo da inflação acumulada no período. "A tarifa residencial variou cerca de 32% abaixo da variação do IGP-M (Índice Geral de Preço Mercado) no mesmo período, mesmo considerando o reajuste aprovado".
 

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