
Aos sete anos, Amelie Uchôa já é um nome que chama atenção e impressiona por seu talento e inteligência fora do comum. Natural de Fortaleza, Ceará, a pequena pianista e leitora voraz já leu mais de 400 livros sem repetições e demonstra um amor genuíno pela música e pela literatura. Aluna de piano on-line da renomada professora Gloria Raimondi, do Instituto Raimondi, em Campinas (SP), Amelie demonstra uma sensibilidade e técnica raras para sua idade.
Agora, ela se prepara para um momento especial: em março, Amelie desembarca em Campinas para uma série de compromissos especiais, incluindo sua participação no Concurso de Piano Souza Lima, que acontecerá em São Paulo. Além da competição, sua passagem será marcada por eventos sociais e culturais, como um concerto para crianças da Casa dos Anjos, unidade da Casa de Maria de Nazaré, situada no Jardim Liliza; uma apresentação no Instituto de Otorrinolaringologia da Unicamp (IOU); um concerto na Câmara Municipal de Campinas um concerto infantil na Livraria Candeeiro, entre outras aparições.
Recentemente, Amelie alcançou mais um feito notável: foi selecionada para a final do Charleston International Music Competition, seu primeiro concurso internacional. A competição, reconhecida mundialmente, reúne jovens talentos da música erudita e oferece uma plataforma paraartistas promissores exibiremsuas habilidades para um públicoglobal. O resultado reforça ainda mais o talento e a dedicação da jovem pianista, que segue conquistando novos espaços na cena musical.
A mãe de Amelie, Leila Uchôa, conta que a conexão da filha com a música e a leitura surgiu cedo. “Aos dois anos, ela aprendeu a ler e escrever. Desde então, nunca mais parou. Sempre foi aquela criança que carrega um livro para todo lugar, que lê na rede, no carro a caminho da escola. Com a música foi parecido: pouco tempo depois de começar as aulas, o professor nos chamou e disse que ela era diferente, que pegava o repertório com muita facilidade”, conta. O talento precoce fez com que a família buscasse novos desafios para Amelie. “O professor nos orientou a investirmos em um instrumento melhor e, conforme ela evoluía, percebemos que precisávamos de alguém com mais experiência para guiá-la. Foi assim que encontramos a professora Gloria Raimondi e o Instituto Raimondi, em Campinas”, lembra a mãe. “Amelie se identificou de imediato, e a Gloria ajudou muito na postura, no dedilhado, no repertório. Com poucos meses de aula, ela já tocava Bach, Schumann, Mozart. Agora, aos sete anos, ela já se aventura no seu primeiro Chopin”, sorri a mãe, sem esconder a satisfação.
Para Gloria, a chegada de Amelie a Campinas será um momento especial. “Recebê-la pessoalmente será enriquecedor, tanto para ela quanto para nós. O contato presencial permitirá um aprofundamento técnico e uma troca valiosa com outros alunos do Instituto”, afirma a professora.