A Usina Verde de Compostagem de Campinas recebeu registro do Ministério da Agricultura para comercializar o adubo orgânico que produz. A decisão foi divulgada pela prefeitura na manhã desta terça-feira (2)
A usina de compostagem processa resíduos produzidos pela Sanasa, restos de poda e, em breve, também irá coletar de frutas e verduras, da Ceasa. No momento, a prefeitura afirma que existem 50 mil toneladas de adubo armazenados, que aguarda licitação para ser vendido à uma empresa.
Até o momento, o adubo orgânico vem sendo utilizado nas áreas verdes da cidade, para o plantio de grama, de flores e mudas de árvores em parques, bosques e em canteiros; e na produção de mudas e arbustos, no Viveiro Municipal de Campinas.
“É a primeira usina do Brasil nesses moldes. Ao deixar de enviar esses resíduos ao aterro sanitário, deixamos de gerar chorume e gás metano. É um enorme ganho ambiental e de sustentabilidade, além de economia para a cidade”, explica o secretário municipal de Serviços Públicos, Ernesto Paulella. A pasta responsável por operar a usina.
A usina, além de ter benefícios para o meio ambiente, gera uma economia de R $1 milhão por mês ao município porque o material deixa de ocupar espaço no aterro sanitário. São processados, diariamente, 100 toneladas de resíduos, que rendem cerca de 30 toneladas do adubo orgânico, que deve ser ampliado futuramente, afirma a pasta.
O adubo orgânico tem sua qualidade medida e avaliada pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), que é parceiro no projeto da Usina Verde de Campinas. Sua qualidade também é medida em experimentos com sementes.
A Usina Verde de Compostagem de Campinas ocupa uma área de 17 hectares dentro da Fazenda Santa Elisa, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), onde também fica a sede da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, responsável pela produção.
A Usina Verde foi elaborada pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos e funciona em parceria com a Sanasa, a Ceasa e o IAC.
*Sob supervisão de Rose Guglielminetti.