Mais um capítulo do caso envolvimento a morte de Cláudia Lobo, ex-secretária executiva da Apae de Bauru-SP, foi escrito na manhã desta quarta-feira (4), após coletiva da Polícia Civil.
E mais uma vez, a informação surpreende com novidades até então mantidas em sigilo. Na coletiva, a polícia esclareceu que Roberto Franceschetti Filho, ex-presidente da entidade e Cláudia Lobo eram os líderes de todo esquema criminoso.
A polícia ainda não conseguiu determinar o valor total desviado, mas segundo relatório de inteligência financeira, Roberto Francischetti Filho teria desviado cerca de R$ 5 milhões. Já Cláudia Lobo desviou cerca de R$ 1,5 milhão.
Família envolvida:
Os quatro familiares de Cláudia Lobo, presos na tarde de terça-feira (3), segundo a polícia, atuavam como prestadores de serviço na Apae com contratos informais e salários superfaturados. Além disso, também de acordo com a investigação, eles mantinham uma vida de luxo incompatível com a renda, incluindo joias e viagens ao exterior.
Letícia Lobo, filha de Cláudia, de acordo com a investigação, possuía um cargo fantasma na Apae, recebendo cerca de R$ 2,5 mil por mês. Nenhum dos envolvidos soube confirmar o que de fato qual o tipo de serviço que ela prestava na entidade.
Ellen Lobo e Diamantino:
Os dois são apontados pela polícia como proprietários de uma empresa de limpeza em Agudos-SP que emitia notas para a Apae. Essa empresa de limpeza recebeu cerca de R$ 120 mil reais em produtos e, segundo a polícia, nunca foram entregues entregue ao almoxarifado da entidade.
Dilomar Batista, denunciado por ocultação de cadáver e responsável pelo setor de almoxarifado, também está envolvido na investigação, mas ainda não foi preso. De acordo com a Polícia Civil, todos os presos vão responder pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.