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Defesa de ex-presidente da Apae de Bauru nega envolvimento em crime

Os advogados tratam o caso como desaparecimento

Hiltonei Fernando

Defesa de ex-presidente da Apae de Bauru nega envolvimento em crime
foto: Band Paulista

Na manhã desta terça-feira (27), a equipe de advogados de defesa do ex-presidente da Apae de Bauru-SP, Roberto Francischetti Filho, principal suspeito de matar a secretária executiva da instituição, Cláudia Regina Lobo, reuniu a imprensa e negou a autoria do crime.

De acordo com a Polícia Civil, Cláudia Regina foi morta no dia 6 de agosto, com um tiro que teria sido disparado de uma arma que pertence ao ex-presidente da Apae, dentro do carro da instituição.

Neste caso, os três advogados de defesa tratam o caso como desaparecimento, já que, segundo eles, as provas da perícia ainda não confirmam que a ossada encontrada é de Cláudia. 

Durante a investigação, a polícia se baseou no sinal do celular de Roberto para traçar o caminho, mas para os advogados, a rota não é precisa o suficiente para confirmar a localização do suspeito no local onde foram feitos os descartes.

Na coletiva, a defesa também negou a afirmação da Polícia Civil de que Roberto teria feito qualquer tipo de confissão informal sobre o assassinato de Cláudia. Os advogados também falaram sobre os óculos da vítima, que segundo a polícia, o objeto foi reconhecido pelos familiares dela.

As alegações dos advogados vão contra as provas apresentadas pela Polícia Civil durante coletiva na segunda-feira (26), que confirmou o assassinato de Cláudia pelo ex-presidente da Apae. Agora, a defesa deve pedir a revogação da prisão temporária de Roberto, além de entrar com uma investigação defensiva com um terceiro perito.