Vale tudo no amor? Leia relato de sobrevivente de relacionamento abusivo

O marido de Adriana demonstrou ser outra pessoa depois do nascimento da filha; veja mais uma história do programa "Quem Ama Não Esquece"

Da Redação, com Quem Ama Não Esquece

Ouça o relato de Adriana, que sofreu um relacionamento abusivo
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Até onde você iria para manter sua família unida? Será que vale o preço da sua felicidade? Adriana se casou com Pablo, um homem inicialmente amoroso, mas que se mostrou agressivo após o nascimento da filha.

Ao tentar fugir dessa relação, Adriana se envolveu com Márcio, um homem gentil que a fez "se sentir viva". Pelo respeito à família, ela decidiu manter o casamento, mas quando seu marido descobriu que ela estava apaixonada por outro homem, colocou Adriana contra a sua filha — e a menina ficou do lado do pai.

Hoje, sozinha, ela reflete sobre suas escolhas e se arrepende de não ter lutado pela sua própria felicidade em mais um episódio do programa Quem Ama Não Esquece. Sem amor e com a filha distante, ela enfrenta um futuro cheio de arrependimentos e solidão. Confira o relato:

Hoje, com quase 55 anos, eu olho para trás e vejo como as coisas poderiam ter sido diferentes na minha vida...  Eu me casei bem jovem, o que na época era normal. Depois de uns 4 anos, engravidei da Sarah, minha única filha. 

O meu marido, Pablo, sempre quis ter mais um filho porque o sonho da vida dele era ter um menino, mas com o tempo ele foi desistindo e o anos passaram. Nossa vida era boa, o Pablo era um homem bom, amoroso e gostava de fazer surpresas, mas quando a Sarah estava para completar 5 anos, ele mudou completamente.

Primeiro, as surpresas foram ficando cada vez mais raras, até que acabaram de vez. Eu até achava normal porque sei que a rotina esfria toda relação mesmo, mas não foi só isso o que aconteceu. Infelizmente, não foi!

O meu marido também se tornou um homem sem paciência, grosso e muito agressivo nas palavras. Durante as nossas brigas, ele se exaltava tanto que eu achava que ia acabar me batendo…

Um dia, por exemplo, a gente estava se arrumando para levar nossa filha para a escola e eu acabei me atrasando. Ele começou a berrar e a me chamar de inútil, mas eu tentei não retrucar e mantive a calma.

Quando nós entramos no carro, ele acelerou que nem um louco dizendo que a culpa era minha, que eu só fazia coisa errada e, depois que nós deixamos a Sarah, piorou.

Pablo: Você fica duas horas se arrumando, faz todo mundo se atrasar e agora quer encher o meu saco porque eu tô acelerando?

Adriana: Para de gritar comigo, Pablo. Você não pode colocar as nossa vidas em risco desse jeito.

Pablo: Cala a boca, Adriana. Cala a boca! Você é muito folgada, se acha sempre a dona da razão... Se eu fico nervoso a culpa é só sua! Só sua! Ouviu? Sua!  

Adriana: Para com isso. Para de falar assim comigo. Para de me mandar calar a boca!  

Pablo: Se não o que? O que você vai fazer? Hein?

Quer ouvir a história completa? Dê o play e ouça o relato de Adriana e Pablo.

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