Policial registra boletim em forma de poesia e toma dura de delegado

Alan Douglas Silva foi poético na hora de registrar o B.O: 'Na mansidão do silêncio noturno'

Da redação

Policial registra boletim em forma de poesia e toma dura de delegado
Foto: Reprodução

Um caso fora do comum aconteceu em uma Delegacia de Presidente Prudente, no interior de São Paulo. Um policial civil registrou um B.O. (boletim de ocorrência) em forma de poesia para relatar um furto a residência, no Jardim Everest. 

O ladrão levou uma lavadora de alta pressão, uma tampa de um tanque de combustível, 20 litros de gasolina e ainda 20 litros de etanol. O policial, Alan Douglas Silva, registrou o documento em tom poético e o primeiro trecho dizia: 

"Na mansidão do silêncio noturno, permeada pela penumbra que abraça os segredos da calada madrugada, o vilão de nossa trama, qual sombra furtiva, penetrou na propriedade da respeitável vítima".

Eduardo Iasco Pereira, delegado da equipe, desconsiderou o documento e três dias depois mandou o policial reescrever. Segundo ele, essa versão não seguiu o padrão da técnica de escrita policial e as normas de serviço da Polícia Judiciária. O novo documento foi escrito e apresentado de forma mais curta e objetiva, sem muitos detalhes sobre o furto. 

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