
Jéssica vinha de namoros frustrados quando conheceu o Eduardo, um homem viúvo que parecia ser apegado ao passado, mas demonstrava estar aberto para um novo amor.
Só que, ao mesmo que ela foi se apaixonando, também percebeu que a ex era uma sombra sobre a nova relação. Ele mandava mensagens para a falecida, mantinha coisas dela por toda a casa e seguia com hábitos que a lembravam constantemente.
Jéssica tentou entender, mas logo começou a se sentir como se fosse só uma substituta. Um dia, ela o confrontou, mas Eduardo se sentiu revoltado por ter que apagar as lembranças da ex. Foi o fim do relacionamento e Jéssica entendeu que não iria conseguir viver na sombra de um passado que nunca seria superado.
Confira mais uma história do “Quem Ama Não Esquece”
Nem todo recomeço é um novo começo. Às vezes, é apenas uma continuação mal disfarçada do que nunca terminou... E foi assim que eu me vi presa em uma história que não era minha.
Eu vinha de uma sequência de namoros complicados quando o Eduardo entrou na minha vida. Ele entrou na cafeteria em que eu trabalhava e eu confesso que o achei bem bonito.
Eu não falei nada, não tentei me aproximar e nem nada do tipo, mas para a minha surpresa, no dia seguinte no mesmo horário ele apareceu outra vez
Eduardo: Boa tarde, só um café preto e um pão de queijo, por favor.
Jéssica: Claro, é para já. Mas, sinceramente... Dois dias seguidos? O pão de queijo daqui nem é tão bom assim.
Eduardo: Ah, eu comecei a trabalhar aqui na rua e ainda não conheço muito bem a região.
Jéssica: Bom, então para não perder o cliente, eu vou te recomendar outros salgados. O que você acha?
Eduardo: Se você, que trabalha aqui, está dizendo, quem sou eu para discordar?
Ele era simples, discreto, e parecia... parecia ter um ar meio infeliz, um peso, mas isso não mudava o fato de que ele tinha um sorriso lindo. No dia seguinte, eu já fiquei ansiosa esperando por ele e, para a minha alegria, ele voltou e a gente foi, dia a dia, conversando mais e se conhecendo melhor.
Não demorou muito eu entendi porque o Eduardo tinha aquela sombra. Ele me contou que tinha perdido a esposa há quase um ano e ainda estava sofrendo muito porque tudo tinha sido muito traumático. Por essa e não esperava!
O Eduardo era um homem jovem, não devia ter nem 40 anos, e já viúvo? Triste demais. Eu fiquei curiosa e quis saber mais sobre a história, mas eu percebi que ele não queria falar sobre isso.
Como eu disse, quando eu conheci o Eduardo eu vinha de uma sequência de namoros ruins e, claro que, com o meu histórico de escolhas erradas, eu fui logo me interessar por um viúvo que, claramente, ainda tava de luto pela falecida esposa.
Mas o que eu podia fazer? Eu me apaixonei! E quando eu percebi, já não tinha mais volta. Com o passar do tempo, a gente ficou ainda mais próximo! E ele também parecia estar gostando de mim.
Se bem que, olhando agora para trás, eu vejo que talvez ele não estivesse apaixonado por mim. Talvez ele estivesse apaixonado pela ideia de se apaixonar.
Porque o Eduardo... o Eduardo não era um homem 100% livre. Não de verdade. E só depois que eu me entreguei completamente, eu descobri que, na vida dele, ainda existia outra mulher. Uma que nunca, nunca ia sair de cena.
Depois de algumas semanas que a gente tinha se conhecido, aconteceu o nosso primeiro encontro e, apesar de nunca ter tido um pedido oficial, a gente já considerava que era um namoro sério. Eu fui a primeira mulher que o Eduardo se permitiu gostar depois de ter perdido a esposa e eu ficava muito lisonjeada com isso.
As primeiras semanas foram como um sonho. O Edu era carinhoso, presente, atencioso, mostrava o tempo todo como estava feliz do meu lado. A gente saia, conversava, dava risada de coisas bobas e eu ficava muito contente de ver que eu tava fazendo bem para ele.
Meu namorado já nem tinha mais aquele ar triste de quando a gente tinha se conhecido. Eu sentia que eu tava ajudando ele a recomeçar. É, sentia... Mas tinha alguma coisa estranha. Alguma coisa que eu ainda não conseguia nomear.
Alguma coisa sutil, que no começo eu nem percebi - ou não quis perceber - mas que tava lá. Sempre que a gente se beijava de uma maneira mais intensa, ou quando a gente tinha os nossos momentos íntimos, eu percebia que logo depois, ele ficava tenso.
E sempre que a gente passava a noite juntos, ele levantava no meio da noite e ia dormir no sofá sozinho. No começo, eu ignorei.Eu achei que fazia mesmo parte do processo. Depois de 10 anos de casamento e de ter perdido a esposa, não devia ser fácil começar a se envolver com outra mulher.
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