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"Meu casamento melhorou depois que meu marido me traiu": veja relato bombástico

Confira mais uma história do "Quem Ama Não Esquece"

Da redação

"Meu casamento melhorou depois que meu marido me traiu": veja relato bombástico
Quem Ama Não Esquece
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Patrícia achava que Alexandre seria apenas mais um encontro em sua vida, mas, o que não parecia nada, se tornou namoro e até casamento. O que ela também não sabia é que ele mantinha um caso!

Após o choque, ela decidiu não falar sobre o assunto, pois percebeu que a traição o tornou mais atencioso e generoso. A moça aproveitou a liberdade que a situação lhe deu, ignorou as traições dele e continuou a viver com bastante conforto. O que você faria nessa situação?

Confira mais uma história bombástica do "Quem Ama Não Esquece", quadro da Band FM:

Eu aceitei tudo por amor

Se enganar? Eu nunca me enganei. Eu sempre soube. Mas, no fim, quem saiu ganhando fui eu. É que, às vezes, a gente tem que escolher: ser fiel aos princípios ou ser fiel à felicidade. Eu fiz a minha escolha.

Há alguns anos, um amigo começou a insistir bastante para me apresentar um colega de trabalho dele. Ele dizia que a gente era superparecido e combinava em tudo.

Eu, para falar a verdade, detestava esses encontros arranjados, mas ele falou tanto, mas tanto, que um dia eu topei sair com o tal amigo. Fomos jantar e bastou um "oi" para eu perceber que Alexandre era diferente.

O encontro foi maravilhoso. Meu Deus, como eu me diverti! Há tempos que eu não me divertia tanto! Depois disso, saímos mais algumas vezes e logo começamos a namorar.

O Alexandre era um homem maravilhoso... Honesto, trabalhador, daqueles que cumprem a palavra. Dava para ver que era aquele tipo de pessoa de bom coração e que tinha valores. Dois anos depois, a gente se casou e eu tinha plena certeza de que tinha feito a escolha certa.

Quando a gente se conheceu, o Alexandre ainda não tinha se firmado na carreira, mas, com o passar do tempo, ele foi crescendo cada vez mais e mais profissionalmente. A cada conquista, ele fazia questão de me lembrar o tamanho da minha importância na vida dele.

Alexandre: Eu não teria chegado a lugar nenhum se não fosse você, Patrícia. 

Patrícia: Imagina... É mérito seu. Esforço seu. 

Alexandre: Para com isso. Eu tô falando sério. Eu não teria conseguido nada se não tivesse você me apoiando, me incentivando, não me deixando desistir... Tudo o que eu tenho hoje eu devo a você também.

Patrícia: É meu papel de esposa, né?

Alexandre: Nem todas são tão maravilhosas assim. E eu me sinto muito orgulhoso de hoje poder te proporcionar uma vida boa, de conforto. Uma vida que você merece.

A nossa relação era assim: forte, sólida, estável e segura. O tempo passou e nossa vida foi seguindo o curso natural. A gente teve um filho lindo e nada nesse mundo se comparava à alegria de sermos pais.

O Alexandre se tornou um paizão! Sempre foi lindo de acompanhar a dedicação com que ele cuidava do nosso filho, o Enzo — ele era presente, atencioso, amoroso, parceiro, incansável!

Os primeiros anos foram intensos, cheios de descobertas, noites sem dormir, risadas, desafios... Tudo perfeito! Por outro lado, o nosso casamento começou a mudar.

Não tinha briga, nem grandes problemas, mas a rotina fez com que tudo fosse se desgastando. O trabalho, as responsabilidades, o dia a dia com o Enzo, a casa... Só que eu ainda gostava muito do meu marido.

Eu amava o companheirismo que a gente tinha, as viagens, os momentos em família, a estabilidade que a gente tinha conseguido, mas... e a paixão? O desejo? Isso foi ficando totalmente para trás.

A gente até tinha os nossos momentos, cada vez menos, mas tínhamos, só que não era como antes. Era tudo confortável demais. Automático. Sem emoção. Apesar de tudo, eu era feliz.

Minha vida era tranquila e sem nenhum tipo de preocupação. Eu não trabalhava, tinha tempo para mim, saía com as minhas amigas, ia ao salão, fazia massagem, compras... Eu vivia bem.

O casamento tinha esfriado, sim, mas eu gostava da minha rotina, da minha estabilidade, da vida que a gente construiu. Cuidar da minha casa, do meu filho, do meu marido, tudo isso era o suficiente para mim. Mesmo que eu e o Alexandre já não tivéssemos mais aquele fogo do começo.

O problema foi que, depois de um tempo, o meu marido começou a mudar... No começo, não era tão claro, mas eu percebia. Eu conhecia o Alê muito bem e só o jeito de ele falar, olhar, agir, já me mostrava que tinha alguma coisa acontecendo.

Eu confiava tanto nele que achei que era bobagem da minha cabeça. Aí ele começou a chegar mais tarde, a ficar muito tempo no celular e parecia cada vez mais distante.

Aquele homem que eu conhecia tão bem estava se transformando em alguém que eu não reconhecia e eu resolvi que ia descobrir logo o que estava acontecendo. E descobri. Nem foi difícil.

O nosso casamento era tão tranquilo que o Alexandre nunca se preocupou em esconder o celular ou botar senha nas coisas. Foi bem fácil mesmo descobrir que ele realmente estava me traindo.

A minha primeira reação foi um choque. O meu coração disparou e eu senti um aperto muito grande. O Alexandre com outra? O Alexandre, sempre tão bonzinho, tranquilo, correto, me traindo? 

Alexandre: O que foi, Paty? Que cara é essa?

Patrícia: O que? Cara? Que cara?

Alexandre: Você! Parece que viu um fantasma. 

Patrícia: Não... Está tudo bem. 

Alexandre: Tem certeza? Você tá branca. Vem cá, senta um pouco. Deixa eu te ajudar... -

Patrícia: A... Alexandre?

Alexandre: Oi, meu amor. Fala.

Patrícia: Você...? Você... Nada! É só um mal-estar

Alexandre: O que você precisa? Eu faço. Faz assim. Fica deitadinho, descansa. Eu fico com o Enzo, faço o jantar, limpo tudo. Fica tranquila.

Eu não tive coragem de falar nada naquela hora. Eu tinha que pensar, entender! Eu ainda não estava acreditando. No dia seguinte, eu também não consegui falar nada e o que eu fui percebendo é que o Alexandre estava ainda mais atencioso do que costumava ser.

Com certeza, era o peso na consciência. Mas, além disso, a nossa relação, de um modo geral, foi ficando muito melhor. Até a questão das nossas intimidades.

O Alexandre ficou muito mais presente, diferente, empolgado, compensando o que ele estava fazendo pelas minhas costas. E aí, depois daquele choque inicial, da pontada de indignação, veio o alívio.

Eu entendi que eu não precisava fazer nada em relação àquela traição. Eu podia simplesmente fingir que eu não sabia de nada. Fingir que estava tudo bem. E, no fim das contas… Estava mesmo.

Ouça a história completa:

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