Laís passou por um relacionamento tóxico e se divorciou. Após dois meses, ela se aproximou do Danilo, um amigo do antigo trabalho, e eles se apaixonaram.
Cinco meses depois, no entanto, o rapaz ficou em um dilema entre Laís, a família e sua religião. Danilo escolheu Lais, demonstrando o quanto a amava, e eles já estão juntos há 6 anos. Veja o que aconteceu com os dois em mais uma história do “Quem Ama Não Esquece":
Os problemas, as dificuldades, as decisões... tudo poderia ser um grande desafio, mas quando você tem alguém que te ama de verdade ao seu lado, essas situações só servem como provas de amor. Nem sempre o caminho é fácil. Às vezes, o amor precisa ser provado nos detalhes, nas renúncias e, principalmente, nas decisões difíceis.
Com 16 anos, conheci o Gustavo. Na época, eu frequentava a igreja, e lá tínhamos o costume de, se fosse para entrar em um relacionamento, já pensar em casamento. Não acho que isso seja algo ruim, mas confesso que essa ideia de focar diretamente no casamento me impediu de perceber algumas coisas ainda durante o namoro. Assim que nos casamos, descobri um lado muito controlador do Gustavo. Ele implicava comigo por qualquer mínima coisa. Tudo o que eu fazia ou deixava de fazer era motivo de discussão... Um carregador esquecido na tomada, uma luz acesa, uma louça deixada por mais tempo na pia. Coisas simples e bobas se tornavam motivos para brigas e gritaria dentro de casa.
Além disso, ele era muito materialista e egoísta. Eu não podia comer uma bolacha sem que ele soubesse. Se eu comprasse uma cartela de iogurte no mercado, exatamente quatro eram para mim e quatro para ele, e ai de mim se comesse mais. Tudo, absolutamente tudo, era dividido, e eu vivia pisando em ovos para não desagradar o meu marido. Eu suportava tudo aquilo porque, na minha cabeça, o casamento era algo sagrado e Deus nunca aceitaria que eu me separasse dele se não houvesse agressão ou traição, por exemplo. Então, eu tentava driblar toda aquela situação e fazia tudo da forma mais perfeita possível para não provocar discussões. E nem assim eu conseguia.
A gota d'água foi quando eu disse que tinha vontade de adotar uma cachorrinha. Meu marido logo disse que não, alegando que era muito caro, mesmo que eu tivesse condições de arcar sozinha com os custos. Mesmo eu mostrando que ele não teria nenhuma despesa nem trabalho, ele continuava implicando.