Enfermeira misteriosa sugere banho que cura bebê recém-nascida, e mãe desabafa: "Milagre"

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Da redação

Enfermeira misteriosa sugere banho que cura bebê recém-nascida, e mãe desabafa: "Milagre"
Raquel, Anderson, Luísa e Hellen: uma família feliz
Arquivo pessoal

Raquel sempre sonhou em ter uma grande família, mas passou dificuldades com sua primeira gravidez. Ainda assim, superou seus medos e teve duas lindas filhas: Luísa e Hellen.  

Entretanto, quando Hellen ainda era muito pequena, Raquel sentiu que Deus resolveu testar sua fé. A bebê ficou muito doente e só um milagre a salvaria, de acordo com os médicos. Em uma noite, uma enfermeira chegou com uma possível solução. Será que Raquel conseguiu salvar sua filha? 

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Quando uma mãe pede, suplica, grita por socorro a Deus, Ele ouve. Eu sei. Eu sinto. O que aconteceu na minha vida simplesmente não tem explicação. Foi um milagre. 

Eu já conhecia o Anderson, mas só quando eu fiz 18 anos é que começamos a namorar. Desde o início, eu brincava dizendo que queria pelo menos cinco filhos, mas, no fundo, tudo o que eu queria era só uma família grande. 

Em dois anos, nós noivamos e nos casamos. Depois de um ano, eu engravidei e pude sentir o poder que só nós, mulheres, temos: o de gerar. Mas com quatro meses de gestação, eu vivi um dos piores dias da minha vida.  

Estava no trabalho quando comecei a sentir muita dor. Corri para o banheiro e, para o meu desespero, quando eu olhei, eu estava cheia de sangue. Fiquei desesperada, sem saber o que fazer. Saí do banheiro aos prantos, e umas amigas e meu gerente correram para me levar ao hospital. 

Quando cheguei, fiz o ultrassom e o médico disse que o meu filho estava ali, dentro da minha barriga, se formando, mas que o coraçãozinho dele não batia mais. Eu não conseguia acreditar! Parecia que o mundo, de repente, tinha parado. Por alguns segundos, fiquei em completo estado de choque, sem reação alguma. 

O médico percebeu que eu estava muito nervosa e disse para eu voltar dali a alguns dias. Eu voltei para casa e fiz repouso como mandaram. Uma semana depois, voltei ao hospital com muita esperança de que o meu filho estivesse vivo na minha barriga, mas, infelizmente, nada. Nenhum batimento.  

Na mesma hora, me internaram para fazer a curetagem e foi aí que eu soube que estava esperando uma menininha. Minha filha, minha pequena. Eu nunca senti tanta dor na minha vida. Não era só emocional. Chegava a ser física de tão intensa. Eu sentia o meu coração apertado de um jeito que me sufocava. 

Quando voltei para casa, caí em uma depressão profunda. Não via mais nenhum motivo para sorrir ou sequer levantar da cama. Para mim, minha vida também tinha acabado. Sonhava muito em ser mãe e vi o meu sonho morrer, literalmente morrer. Fiquei tão mal que precisei tomar remédios cada vez mais fortes para me controlar.  

Olhava para mulheres na rua com seus filhos e só queria poder viver o mesmo. Mas sabia que Deus tinha seus planos, então tentava depositar um pouco de confiança nele, mesmo não tendo força alguma para isso. 

Um ano se passou e descobri que estava grávida de novo. Quando soube, contei para o Anderson totalmente com pé atrás. Já disse logo que não queria contar para ninguém para não ter aquela expectativa em cima de mim. Combinei que só falaria quando chegasse ao quarto mês. 

E foi só quando eu finalmente cheguei que também acreditei que realmente estava esperando um filho. Aí sim pude gritar para todo mundo. 

Só que, por outro lado, também passei a ter medo de tudo. Medo do que eu comia e bebia do remédio que eu tomava. Medo de qualquer dorzinha que sentia, medo que encostassem na minha barriga, medo de simplesmente sair de casa. Medo, medo, medo.  

Com 5 meses, descobri que estava esperando uma menininha. Eu e o Anderson escolhemos o nome de Luísa. Graças a Deus, a Luísa nasceu bem, saudável e linda. Um presente!  

Para minha total surpresa, quando a Luísa tinha só 3 meses, descobri que estava grávida outra vez. Confesso que, no começo, fiquei bem ansiosa com a notícia, mas logo me enchi de alegria. Nós tivemos a confirmação de que seria outra menina e escolhemos para ela o nome de Hellen.  

Mas, quando ela tinha só 3 meses, a vida me testou de novo. A minha filha, tão pequenininha, foi diagnosticada com bronquiolite — uma doença que, até então, eu nunca nem tinha ouvido falar.  

Quando os médicos me falaram da gravidade da situação e das sequelas que ela poderia ter para o resto da vida, fiquei muito abalada. Para piorar, bem na mesma fase, eu e o Anderson estávamos passando por uma situação financeira muito difícil e não podíamos dar a ela o tratamento que gostaríamos. 

Liguei aos prantos para o meu pai, que, com muito esforço, emprestou um dinheiro para conseguirmos pagar um hospital melhor para Hellen. Foi um alívio imenso, mas lá também disseram que ela estava com muita dificuldade e precisaria ficar internada. Fiquei horas esperando pelos exames até que o médico apareceu. 

- Eu vou ser sincero, a situação é muito delicada. Como médico, é minha obrigação dizer que você precisa se preparar. Ela é muito nova e está realmente muito mal.  

- Não! Não! Não, doutor! Eu não posso me conformar com isso. 

- Você acredita em Deus? 

- Eu acredito sim. Muito! 

- Então reza, porque sua filha está muito ruim e as chances dela são muito pequenas. 

Logo depois, levaram a minha filha para a UTI e foi nesse momento que me ajoelhei no chão e orei com ainda mais fé: 

“Deus, o Senhor me deu a Hellen, então não tira a minha filha de mim. Faz tudo o que você quiser comigo, mas não com ela. Não deixa ela sofrer. Eu a entrego nas suas mãos. Faz um milagre na minha filha. Se quiser jogar tudo que ela tem em mim, jogue. Eu sou forte, eu aguento, eu sei que eu vou conseguir". 

Eu ficava ali, do lado da Hellen, orando e esperando os médicos que vinham de tempos em tempos ver como ela estava.  

Até que, uma noite, uma enfermeira alta, negra, de óculos, muito educada e com uma voz bem suave, chegou perto de mim com uma banheira e disse que era para eu usar aquela água para dar o banho da Hellen porque, assim, ela ia melhorar.  

Fiz o que ela disse e dei banho na minha filha, que, àquela altura, estava com mais de 40 graus de febre. Dei aquele banho com todo amor que eu tinha no meu coração enquanto eu rezava implorando para que Deus a curasse. 

Algumas horas mais tarde, o médico veio de novo examinar a minha filha e disseram que a febre já estava baixando. Além disso, a Hellen, que até então nunca tinha tomado uma mamadeira inteira, tomou. Foi um milagre. 

- Impressionante como ela melhorou.  

- Graças a Deus, doutor. 

- Eu vou pedir um raio-x para depois a gente fazer outros exames. 

- Doutor, você acha que ela já está fora de perigo? 

- Vamos esperar os exames, está bem? 

Eles fizeram o raio-x e eu não saia de perto da minha filha um só segundo. Quando os resultados saíram, foi comentário geral no hospital. 

- Raquel, lembra quando eu te perguntei se você acreditava em Deus? 

- Lembro, doutor. E, por acreditar, eu orei muito naquela noite.  

- Ele te ouviu. O pulmão da sua filha está limpo. 

- Limpo? 

- Limpíssimo. Pulmão limpo e mais nada de febre. É inacreditável! 

- Doutor, Deus escuta a oração de uma mãe mais do que qualquer outra.  

- Eu acredito nisso. Mas vamos esperar mais um pouco para ela ir para casa, mas pelo menos já pode sair da UTI. 

Assim que o médico saiu do quarto, corri até a recepção procurando por aquela enfermeira negra, de óculos, alta que tinha me dado a banheira, mas... mas disseram que não tinha nenhuma, nenhuma enfermeira assim naquele hospital. Até me arrepia de lembrar. 

Quer acompanhar o restante da história? Confira no vídeo abaixo:  

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