Ela precisou casar com um "monstro" para encontrar o verdadeiro amor; leia depoimento

Betina pensava que Eduardo era homem comum, mas ele se monstrou agressivo; veja mais uma história de superação do "Quem Ama Não Esquece"

Da Redação, com Band FM

Ela precisou casar com um "monstro" para encontrar o verdadeiro amor; leia depoimento
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Betina se casou com Eduardo, um homem que parecia perfeito, mas se mostrou agressivo e alcoólatra ao longo dos anos. Ele passou a beber todos os dias, a relação foi esfriando e Betina baixou um aplicativo de namoro em busca de afeto. Até que conheceu Daniel... E o que parecia apenas um encontro quase acabou com a sua vida.

Veja a história completa no quadro "Quem Ama Não Esquece", da Band FM

O Eduardo, meu marido, nunca foi o grande amor da minha vida. Eu, que sempre fui romântica, sonhei a vida inteira com um casamento perfeito, mas nunca consegui encontrar alguém por quem eu me apaixonasse perdidamente. Na verdade, eu até encontrei, mas era um amor impossível. 

O homem que eu amava era casado e, apesar de eu ter sido amante por muito tempo, ele nunca cogitou largar a esposa para ficar comigo. Depois de anos sofrendo, eu decidi me afastar de vez daquele homem e, por ter certeza de que eu nunca mais ia amar alguém de verdade e também por estar muito fragilizada, acabei me envolvendo e me casando com o Eduardo muito rápido.

Em menos de um ano, nós já estávamos morando juntos e eu estava grávida do nosso único filho, que, hoje em dia, já é um homem feito. Depois que nosso filho saiu de casa, ficamos só eu e o Eduardo e este nunca foi um casamento 100% feliz.

Tudo piorou quando o Eduardo começou a beber. Eu não sabia se era crise da meia-idade, se era cansaço da vida, se era porque o nosso filho tinha saído de casa, eu só sei que ele passou a chegar em casa embriagado todos os dias depois do trabalho.

Todo santo dia, ele saía do serviço e ficava pelo menos três ou quatro horas no bar da esquina bebendo. A gente nem era mais um casal, só morávamos debaixo do mesmo teto e todo respeito e o pouco de afeto que tínhamos foi embora.

O maior problema mesmo é que a bebida trazia junto a agressividade e, vez ou outra, ele vinha para cima de mim querendo relações íntimas. Eu não tinha vontade nenhuma de estar com ele, mas tinha medo de falar não.

Betina: Eduardo, para, vai. Eu estou cansada, eu não quero... Você está bêbado, está fedendo a álcool...

Eduardo: Que isso, Betina? Você é a minha mulher... Vem aqui! 

Betina: Até quando você vai ficar chegando desse jeito em casa? Todo dia?

Eduardo: Eu estou normal, só bebi um pouco... Para de frescura. Vem cá.

Ouça a história completa de Betina e Eduardo na Band FM:

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