Elisa era casada com o seu primeiro amor, Danilo, mas enfrentava a solidão provocada pelas constantes viagens dele a trabalho. Nesse período, ela conheceu o André, que trouxe alegria nos momentos difíceis, mas ela se envolveu demais e ficou com a culpa e sofrimento no coração.
Mesmo dividida, Elisa não conseguiu romper com Danilo ou assumir um futuro com André. Agora, ela está dividida e não sabe o que fazer com essas duas escolhas impossíveis. Veja o que aconteceu com Elisa em mais um relato do "Quem Ama Não Esquece", da Band FM:
Quem disse que o coração precisa escolher? Às vezes, ele se divide entre dois amores, e cada parte carrega uma história, uma saudade e uma escolha impossível de ser feita sem que haja muita dor.
Há 10 anos, conheci o Danilo no meu primeiro emprego. Tudo com ele foi novo, e foi a primeira vez que realmente amei alguém. No entanto, no início, ele não queria nada sério e sempre deixou isso muito claro para mim.
Como eu estava muito apaixonada, preferi me afastar para não machucar ainda mais o meu coração. O problema é que eu não consegui ficar muito tempo longe. Um dia, a saudade bateu forte e eu mandei uma mensagem pedindo para nos encontrarmos.
Naquele dia, tivemos uma conversa muito longa e, para minha surpresa e felicidade, ele aceitou tentar algo sério comigo. A partir daí, vivemos um relacionamento muito feliz e tranquilo, e eu realmente não tinha do que reclamar.
As coisas deram tão certo que, algum tempo depois, nos casamos. Tudo era bom, exceto a parte financeira. Naquela época, eu estava desempregada e ele trabalhava como motorista de aplicativo.
A grana estava sempre curta para nós, mas, um dia, Danilo conseguiu um emprego excelente, com um salário maravilhoso. O problema é que esse emprego exigia muito dele, e ele precisava viajar bastante. Eu acabava ficando muito sozinha, triste e carente.
Passava dias sem o ver, e a relação, que era tão boa, começou a esfriar. Cada vez que ele fechava a porta de casa para mais uma viagem, eu sentia um vazio enorme no peito. Olhava para nossa casa, para nossa cama, e me sentia completamente sozinha no mundo.
Foi nesse período que, enquanto lutava por um emprego, comecei a vender produtos na rua. Foi assim que conheci André, um rapaz que trabalhava em uma empresa próxima de onde eu ficava.
Desde o início, nos demos muito bem. Ele era extremamente simpático comigo, tanto que me senti à vontade para pedir que ele me indicasse caso surgisse alguma vaga onde trabalhava. Para minha surpresa, algum tempo depois, André conseguiu mesmo uma oportunidade para mim!