Rebanho brasileiro deve ficar em 234,67 milhões de animais em 2025

Faltando ainda pouco menos de dois meses pra fechar o compasso, passar o traço, liquidar a conta e calcular o saldo deste ano presente de 2024, a pecuária brasileira já

Por Terraviva

Faltando ainda pouco menos de dois meses pra fechar o compasso, passar o traço, liquidar a conta e calcular o saldo deste ano presente de 2024, a pecuária brasileira já encheu um balaio e meio de notícias excelentes, tanto lá no estrangeiro, com a disparada da exportação, quanto aqui no nosso próprio terreiro, com o devorteio no mercado do boi gordo e a forte recuperação da sua cotação. Pois então, a hora agora é boa para os amigos e amigas pecuaristas esticarem a vista logo ali na frente, pra assuntar o rumo que o carretão deve pegar no eito no ano entrante de 2025, e pra ajudar nesta função a gente traz aqui pra nossa discussão uma parte da previsão mais recente a esse respeito do USDA, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, que é o equivalente ao nosso ministério lá no governo do gigante nortista.

Se os especialistas estadunidenses estiverem certos, o tamanho do rebanho bovino brasileiro no ano que vem deve ser de 234,66 milhões de animais, o menor desde 2018, com um encurtamento de 2,2% na comparação com 2024, ou 5,39 milhões de cabeças a menos no chão deste nosso sertão, né. O motivo dessa redução, conforme é do conhecimento geral, é o grande abate de gado registrado de 2022 pra cá, que aliás aumentou ainda mais nestes últimos meses, né. Já em relação à produção nacional de carne, o povo lá tá dizendo que ela vai ficar em 11,75 milhões de toneladas, o que, sendo confirmado, representaria uma ligeira queda de 0,8%, pareando com este 2024 que já tá perto das suas horas derradeiras.

Mas apesar da possível redução na comparação anual, este volume que tá sendo falado pelo pessoal do USDA ficaria muito próximo do que deve ser produzido pelos próprios estados unidos, que são os maiores produtores de carne bovina do mundo, né. No caso deles, a previsão é de 11,8 milhões de toneladas, com um esmagrecimento de 3,9% de um ano pro outro, isso porque a pecuária norte-americana, além de tá num momento de baixa oferta de gado terminado no ciclo natural da atividade, ainda enfrentou grande padecimento por conta de problemas climáticos que ajudaram a diminuir substanciosamente o tamanho da sua boiada. Somando tudo e tirando os noves fora, o resultado é que o Brasil vai continuar podendo aproveitar a situação pra se firmar ainda mais na posição de principal fornecedor de carne no mercado mundial.

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