E a gente começa esta função noticiarista e novidadeira cumprindo a promessa que tinha sido feita aos companheiros e companheiras boiadeiros de destrinchar aqui, com mais prazo de prosa e entendimento, o caso acontecido com as exportações de carne in natura do Brasil agora em abril. Pois o que tem pra ser contado é que, conforme até já foi falado aqui assim de modo mais ligeiro, o volume despachado daqui pro estrangeiro foi de 208,5 mil toneladas toneladas, o que representou um extraordinário e espantoso aumento de 88,5% em comparação com o período correspondente do ano passado. Mas ao contrário do que estava sendo esperado, este resultado acabou não sendo o melhor da história, perdendo ainda, por uma diferença mínima de 390, pro dezembro do 2023.
De acordo com os dados apresentados pela Secex, que é a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, nos dois derradeiros dias do mês os embarques tiveram um forte despencamento, o que aliás não chega a ser, ainda, motivo de preocupação pros companheiros e companheiras boiadeiros que fornecem gado pras indústrias que lidam na exportação. Já a respeito do faturamento dos frigoríficos brasileiros, a soma do dinheiro que entrou no caixa chegou a US$ 942,79 milhões, com uma alta de nada menos que 79,4%, fazendo sempre a mesma comparação. E o companheiro que é ligeiro pra fazer conta já tá vendo que, se a quantidade exportada aumentou mais do que o valor arrecadado, só pode ser porque o preço da mercadoria piorou, né.
Pois então, a cotação da carne brasileira lá fora ficou agora em US$ 4.531 por tonelada, com um tombo de 5,1%. De qualquer maneira, repare a amiga fazendeira que, apesar do despencamento do carretão na descida do estradão, o negócio da exportação tá sendo excelente pro dono do frigorífico, por conta de uma extraordinária conjuminação de situações. A primeira destas questões é que, como a pecuária brasileira tá no derradeiro ano de um ciclo de baixa, hoje a gente tem o boi mais barato de todos o principais fornecedores do mercado internacional. Além disso, a alta do dólar em relação ao real melhora a competitividade do nosso produto e a lucratividade da atividade. E se isso já faz diferença em cada tonelada embarcada, vai fazer muito mais com este forte aumento registrado na quantidade exportada, né.