Após quebra de safra, Mapa avalia linha de crédito para renegociar custo

Preocupados com situação da soja, Famato se reúne com Neri Geller em Mato Grosso

TerraViva

Após quebra de safra, Mapa avalia linha de crédito para renegociar custo
Neri Geller, Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura
Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Produtores de Mato Grosso e a diretoria executiva da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Gross (Famato), se reuniram, nesta segunda-feira (15), com o Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller.

O encontro foi uma oportunidade para apresentar as principais demandas do setor agropecuário no estado, como a quebra da safra de soja devido as variações climáticas, ocasionado, principalmente, por influência do El Niño.

De acordo com a Famato, Geller enfatizou o compromisso em ouvir as necessidades do setor antes de propor soluções, destacando a atenção especial para questões como o acesso ao crédito, uma das principais preocupações levantadas durante a reunião.

O secretário revelou que o Ministério da Agricultura já está trabalhando em algumas frentes, incluindo a possibilidade de recursos para renegociar custeios em dólar. Contudo, Geller ressaltou a importância de aguardar as demandas e propostas do setor para consolidar as ações do governo.

Segundo o presidente do Sistema Famato, Vilmondes Tomain, o encontro foi importante para mostrar a realidade dos produtores do estado. “Estamos fortalecendo a representatividade do nosso setor e garantindo que as demandas e desafios enfrentados pelos produtores sejam devidamente compreendidos e endereçados pelo governo federal”, ressaltou Tomain.

?No último boletim do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a estimativa de produtividade da soja para safra 2023/24 apresentou rendimento médio de 53,48 sc/ha, retração de 7,60% quando comparado com a estimativa anterior. A falta de chuva no início da semeadura atrapalhou os trabalhos a campo e no desenvolvimento das lavouras. Com isso, somado a um reajuste nas áreas da oleaginosa em MT, a produção ficou estimada em 39 milhões de toneladas, queda de 10,91% no comparativo mensal.

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