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Vídeo: geadas atingem a serra catarinense e isso é bom para as maçãs

Em Santa Catarina, o frio pode beneficiar os pomares de maçã, que se preparam para produzir a próxima safra

Da Redação

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O frio chegou pra valer nas regiões Sul e Sudeste. Na Serra Catarinense, em cidades como Urupema e São Joaquim, importantes produtoras de maçãs, os termômetros registraram temperaturas negativas. Já no Paraná, a cidade de General Carneiro, que fica na divisa com Santa Catarina, foi a que registrou a menor temperatura, com -1ºC. 

Nesta região, são produzidos soja, milho, erva-mate, mandioca, feijão, batata doce, melancia, arroz, uva, tomate, laranja, pêssego, tangerina, cebola, limão, melão, caqui, figo, alho, amendoim. Nesta época do ano, as lavouras estão ocupadas com milho (segunda safra), tangerina e caqui.

Para as culturas como a maçã, na serra catarinense, o frio intenso, dependendo da época (como fim do outono e inverno) do ano é favorável. Isso porque os pomares entram em dormência, época em que as árvores aproveitam para armazenar energia e produzir nas próximas safras. Nesse período, o produtor deve realizar podas, selecionando ramos mais produtivos.

A quantidade de frio é outro fator fundamental nessa época para uma safra de boa qualidade: a maçã da variedade fuji, por exemplo, precisa de pelo menos 700 horas de frio para se desenvolver bem. 

O frio também chegou na região Sudeste. No interior de São Paulo, em Campos do Jordão, o frio chegou a -5ºC. A região da Alta Mogiana, onde se planta cafés especiais em São Paulo, não foi atingida, como ocorreu em maio de 2021.

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