As chuvas que atingiram o Brasil desde o início do mês de novembro foram suficientes para que o nível dos reservatórios brasileiros se recuperassem após a longa estiagem ocorrida em 2024. Com isso, a conta de energia dos brasileiros deve cair em 2025.
Para a agricultura, o alívio nas tarifas implica em redução de custos para os produtores rurais, sobretudo para aqueles que lançam mão de sistemas de irrigação.
O verão começa em todo o Hemisfério Sul neste sábado, 21 de dezembro, e termina à 6h02 do dia 20 de março de 2025. A previsão é que nos mês de janeiro, as chuvas sejam bem fartas, conforme o meteorologista Francisco de Assis, que conversou com o Agro Band na manhã desta sexta-feira (20).
O período será marcado pelo calor na maior parte do país, dias mais longos que as noites e com mudanças rápidas nas condições de tempo, favorecendo a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.
Nessa estação, as chuvas são frequentes em praticamente todo o país, com volumes superiores a 400 mm. Os menores volumes de chuva são registrados no extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste, onde geralmente os totais de chuvas são inferiores a 400 mm.
Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.
Em média, os maiores volumes de precipitação podem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 mm.
Fenômeno La Niña
O modelo de previsão de ENOS do APEC Climate Center (APCC), centro de pesquisa sediado na Coréia do Sul, aponta para uma probabilidade de 60% de que as condições de La Niña se desenvolvam durante o trimestre janeiro-fevereiro-março de 2025.
Já no trimestre fevereiro-março-abril/2025, a probabilidade diminui para 40% para a atuação de condições de La Niña, indicando, até o momento, a tendência de um fenômeno de curta duração.