Vacinação contra leptospirose em vacas reduz perdas gestacionais

Estudo aponta que a imunização de vacas e touros antes da inseminação artificial garante maior produtividade e saúde reprodutiva

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"Grupinho": é verdade que as vacas escolhem suas amigas e não gostam de ser separadas
Wenderson Araujo/Trilux

A vacinação contra leptospirose em vacas é uma medida preventiva relevante para quem está iniciando a estação da monta. Idealmente, a primeira dose deve ser aplicada 30 dias antes, e a segunda, um ou dois dias antes da inseminação artificial ou do início da monta. 

Estudos em novilhas mostram que essa prática pode reduzir perdas gestacionais em até 6%, e cerca de 1% em vacas multíparas. A leptospirose está presente em todo o Brasil, mas é mais prevalente em regiões do Centro-Oeste, Norte e áreas úmidas de outros estados. 

Vacinação de touros também é também recomendável, uma vez que cerca de 5% da transmissão da leptospirose pode ocorrer via acasalamento, caso o touro entre em contato com vacas infectadas. Assim, o controle preventivo da doença se estende a todo o rebanho, ajudando a preservar a saúde animal e a produtividade. 

A leptospirose é uma zoonose, afetando não só o gado, mas também os seres humanos. Portanto, vacinar é uma maneira eficiente de proteger a saúde do rebanho e da população que depende da pecuária.

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