O ritmo das exportações de carne de frango brasileira está em alta. Em março, as vendas externas do produto aumentaram 13,8% em relação ao mês anterior e chegou a 476 mil toneladas. Em faturamento, o setor também obteve um resultado positivo, com um faturamento de US$ 889,9 milhões, 18,5% a mais que no mesmo período do ano passado. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (7) pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa as agroindústrias.
Com este resultado, o setor acumula no primeiro trimestre de 2025 um total de 1,387 milhão de toneladas exportadas, número 13,7% acima do volume embarcado nos três primeiros meses de 2024, com 1,220 milhão de toneladas. Em receita, o crescimento é ainda mais expressivo, com US$ 2,587 bilhões obtidos no período, frente a US$ 2,142 bilhões em igual intervalo do ano passado – alta de 20,8%.
Entre os principais destinos de exportação em março, a China manteve a liderança, com 46,4 mil toneladas embarcadas – volume 19,3% superior ao registrado no mesmo mês de 2024. Na sequência aparecem a Arábia Saudita, com 40,5 mil toneladas (+15,7%), Emirados Árabes Unidos, com 32,2 mil toneladas (-21%), Japão, com 29,8 mil toneladas (-5,5%), África do Sul, com 27,2 mil toneladas (-4,7%), Filipinas, com 25,1 mil toneladas (+43,6%), União Europeia, com 23 mil toneladas (+29,9%), México, com 20,4 mil toneladas (+52,4%), Coreia do Sul, com 14,9 mil toneladas (+18,4%) e o Iraque, com 14,9 mil toneladas (-7,6%).
No desempenho por estados, o Paraná segue como o maior exportador nacional, com 192,3 mil toneladas embarcadas em março (+11,6% em relação ao mesmo período do ano anterior), seguido por Santa Catarina, que produziu 106,1 mil toneladas e o Rio Grande do Sul, com uma produção de 63,2 mil toneladas.
“A média das exportações de carne de frango se manteve acima das 460 mil toneladas mensais neste primeiro trimestre, o que é inédito na história do setor e aponta para uma provável superação das projeções iniciais da ABPA para este ano. Diversos dos mercados de mais alto valor agregado apresentaram altas expressivas, o que se refletiu, também, em uma receita em nível de crescimento mais elevado em relação aos volumes”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.