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Raízen anuncia usina de R$ 1,2 bilhão em Goiás

Etanol de segunda geração é produzido a partir do bagaço da cana-de-açúcar gerado nas usinas tradicionais

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Usinas produziram cerca de 28 bilhões de litros de etanol nesta safra
Maria Gorete/Embrapa

A Raízen anunciou, na última terça-feira (1) um investimento de R$ 1,2 bilhão em uma nova planta de etanol de segunda geração (E2G), 9ª usina do grupo, em Goiás. A inauguração é prevista para 2028 e terá capacidade de produção de 82 mil m3 de E2G por ano.

Ao todo, serão gerados 168 empregos diretos e cerca de mil indiretos durante a construção da unidade. Além dos investimentos diretos, a nova planta irá fomentar a geração de empregos, o aumento da arrecadação no município e aquecimento financeiro no comércio regional, principalmente em redes hoteleiras, moradias temporárias e restaurantes, durante o período de obras do projeto.

O E2G é produzido utilizando como insumo o bagaço da cana-de-açúcar, biomassa que é extraída do processamento da cana e produção do etanol de primeira geração (1G) e açúcar. Sendo um biocombustível avançado, ele tem potencial para elevar em cerca de 50% a capacidade de produção de etanol da Raízen, sem necessidade de adicionar um hectare de terra e produzindo cada vez mais litros por tonelada de cana.

Sua produção resulta em uma molécula com significativa redução de emissão de CO2, abaixo do etanol convencional. Isso torna o E2G um produto chave na transição energética, podendo ser usado para diversos fins além da mobilidade, oferecendo soluções para aplicação industrial – como matéria prima para a produção de plástico verde, por exemplo –, e versões mais limpas para os combustíveis de aviação e marítimo, reforçando o combate às mudanças climáticas e colaborando de maneira efetiva para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em até 86%.

A Raízen opera atualmente duas plantas de E2G, uma no Parque de Bioenergia da Costa Pinto, em Piracicaba (SP), e outra na unidade da Bonfim em Guariba. A companhia já anunciou a construção de nove plantas do etanol celulósico, incluindo a do Parque de Bioenergia Jataí, todas com seus volumes comercializados, em Euros, em contratos de longo prazo.

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