Projeto estimula a criação de galinhas caipiras e aves regionais; assista à reportagem

Galinhas peladas, patos catolé e perus típicos da região nordeste, como o Preto, podem ter produtividade acima da média

A criação de galinhas caipiras cresce no Brasil à medida que os consumidores buscam por alimentos mais saudáveis, e criações que não impõem qualquer tipo de sofrimento aos animais, como as galinhas cage-free (livre de gaiolas). Na Bahia, um projeto inédito está incentivando produtores locais a investirem cada vez mais na criação, não somente de galinhas caipiras, mas em varios tipos de aves nativas da região.

Patos, perus e outras raças de galinhas nativos da região, apesar de não terem popularidade, podem sim, ter altas produtividades quando criadas com o manejo correto. O projeto é uma iniciativa da Universidade do Sudoeste da Bahia. “Nós não temos muitas tecnologias voltadas para a criação de galinhas em sistemas de agricultura familiar e o projeto prioriza manejos e tecnologias voltadas para raças nativas da região que podem agregar valor para as famílias agricultoras da região”, diz o professor Ronaldo Vasconcelos.

Vasconcelos conta que aumentar a produtividade das aves exige um manejo diferenciado que começa na fase incubatória, determina mudanças na alimentação das galinhas caipiras e nos protocolos sanitários das aves. 

Entre as espécies nativas da região da Bahia, podem ser encontradas galinhas da raça peloco, que são peladas, perus pretos e patos catolé. 

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